CNBC

CNBCTrump pede demissão de Lisa Monaco, presidente de assuntos globais da Microsoft

Bolsa de Valores

Em semana histórica, Ibovespa B3 quebra recordes e fecha em leve alta; dólar fecha abaixo de R$ 5,34

Publicado 26/09/2025 • 17:28 | Atualizado há 2 horas

KEY POINTS

  • O Ibovespa B3 encerrou esta sexta-feira (26) em leve alta de 0,10%, aos 145.446,66 pontos, coroando uma semana histórica.
  • A sequência de ganhos começou na terça-feira, quando o anúncio do encontro entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump durante a Assembleia-Geral da ONU animou o mercado.
  • O dólar à vista fechou em queda de 0,47%, cotado a R$ 5,338 na venda. Durante o dia, a moeda americana oscilou entre a mínima de R$ 5,336 e a máxima de R$ 5,366.

Ibovespa B3

Unsplash

O Ibovespa B3 encerrou esta sexta-feira (26) em leve alta de 0,10%, aos 145.446,66 pontos, coroando uma semana histórica em que o índice renovou máximas de fechamento e intradia.

Na terça-feira (23), o principal índice da Bolsa brasileira alcançou o recorde de 147.147,54 pontos durante o dia, impulsionado por expectativas políticas e pelo otimismo com o cenário internacional.

Mesmo com ajustes e realização de lucros na quinta-feira (25), o saldo semanal foi positivo e reforçou a confiança dos investidores no mercado acionário brasileiro.

Semana de recordes e ajustes

A sequência de ganhos começou na terça-feira, quando o anúncio do encontro entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump durante a Assembleia-Geral da ONU animou o mercado. O discurso considerado moderado de Lula, somado à confirmação de Trump sobre a reunião, reduziu a percepção de risco político e estimulou fluxo estrangeiro.

Na quarta-feira (24), o índice voltou a renovar recorde de fechamento, encerrando a 146.491,75 pontos, mas em ritmo mais contido, de alta de 0,05%. Já na quinta-feira, houve forte realização de lucros, com queda de 0,81%, refletindo cautela diante de falas do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) sobre riscos inflacionários.

Nesta sexta-feira (26), o movimento foi de recomposição parcial, com investidores mantendo posições em meio ao noticiário político e econômico global.

Destaques

Entre as ações de maior destaque do dia, o setor aéreo brilhou. Azul (AZUL4) disparou 17,14%, cotada a R$ 1,23, em forte movimento de recuperação após semanas pressionada pela combinação de custos elevados e dificuldades no segmento. O desempenho foi acompanhado pela GOL (GOLL54), que avançou 5,31%, a R$ 5,95, apoiada pelo mesmo otimismo com a demanda por transporte aéreo e expectativa de ajustes no câmbio.

A ação da própria B3 (B3SA3) também se destacou positivamente, com alta de 2,55%, a R$ 13,28, refletindo o bom momento da Bolsa e a perspectiva de maior volume de negócios após a semana de recordes. Já a Raízen (RAIZ4) registrou alta mais modesta, de 0,98%, a R$ 1,03, após quedas recentes.

O balanço da semana mostrou um mercado bastante movimentado: companhias aéreas lideraram os ganhos, enquanto setores ligados a consumo e energia sofreram pressões, principalmente diante da alta do dólar e da volatilidade do petróleo.

No mercado de juros, a Taxa DI para 2029 se manteve em 14,90%, enquanto o Índice DI encerrou a 52.315,31 pontos. Já a volatilidade medida pelo S&P/B3 IBOVESPA VIX recuou 1,41%, a 14,73 pontos, sinalizando menor aversão ao risco.

Dólar cai com cautela externa e tarifas de Trump

O dólar à vista fechou em queda de 0,47%, cotado a R$ 5,338 na venda. Durante o dia, a moeda americana oscilou entre a mínima de R$ 5,336 e a máxima de R$ 5,366.

A divisa abriu a sessão em leve baixa, acompanhando a cautela no exterior antes da divulgação do índice de preços de gastos com consumo (PCE), métrica preferida do Federal Reserve para monitorar inflação.

O indicador, divulgado nesta manhã nos Estados Unidos, somado ao índice de confiança do consumidor da Universidade de Michigan, deve guiar expectativas sobre juros americanos.

No campo político, o mercado repercute o anúncio de Donald Trump de novas tarifas de importação, que entram em vigor em 1º de outubro. As sobretaxas atingem medicamentos (100%), móveis e pias (50% a 30%) e caminhões pesados (25%), aumentando o risco inflacionário nos EUA.

Apesar do Brasil não ser grande exportador de remédios ou caminhões, as medidas podem afetar segmentos de móveis e utilidades domésticas enviados ao mercado americano.

Na quinta-feira, o dólar havia fechado em alta de 0,69%, a R$ 5,3644, no maior valor em duas semanas.

📌 ONDE ASSISTIR AO MAIOR CANAL DE NEGÓCIOS DO MUNDO NO BRASIL:


🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais

🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562

🔷 ONLINE: www.timesbrasil.com.br | YouTube

🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, LG Channels, TCL Channels, Pluto TV, Roku, Soul TV, Zapping | Novos Streamings

Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no

MAIS EM Bolsa de Valores

;