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Em semana histórica, Ibovespa B3 quebra recordes e fecha em leve alta; dólar fecha abaixo de R$ 5,34
Publicado 26/09/2025 • 17:28 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 26/09/2025 • 17:28 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
A composição do Ibovespa B3, é revisada três vezes por ano, em janeiro, maio e setembro - Foto: reprodução Unsplash
Ibovespa B3
O Ibovespa B3 encerrou esta sexta-feira (26) em leve alta de 0,10%, aos 145.446,66 pontos, coroando uma semana histórica em que o índice renovou máximas de fechamento e intradia.
Na terça-feira (23), o principal índice da Bolsa brasileira alcançou o recorde de 147.147,54 pontos durante o dia, impulsionado por expectativas políticas e pelo otimismo com o cenário internacional.
Mesmo com ajustes e realização de lucros na quinta-feira (25), o saldo semanal foi positivo e reforçou a confiança dos investidores no mercado acionário brasileiro.
A sequência de ganhos começou na terça-feira, quando o anúncio do encontro entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump durante a Assembleia-Geral da ONU animou o mercado. O discurso considerado moderado de Lula, somado à confirmação de Trump sobre a reunião, reduziu a percepção de risco político e estimulou fluxo estrangeiro.
Na quarta-feira (24), o índice voltou a renovar recorde de fechamento, encerrando a 146.491,75 pontos, mas em ritmo mais contido, de alta de 0,05%. Já na quinta-feira, houve forte realização de lucros, com queda de 0,81%, refletindo cautela diante de falas do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) sobre riscos inflacionários.
Nesta sexta-feira (26), o movimento foi de recomposição parcial, com investidores mantendo posições em meio ao noticiário político e econômico global.
Entre as ações de maior destaque do dia, o setor aéreo brilhou. Azul (AZUL4) disparou 17,14%, cotada a R$ 1,23, em forte movimento de recuperação após semanas pressionada pela combinação de custos elevados e dificuldades no segmento. O desempenho foi acompanhado pela GOL (GOLL54), que avançou 5,31%, a R$ 5,95, apoiada pelo mesmo otimismo com a demanda por transporte aéreo e expectativa de ajustes no câmbio.
A ação da própria B3 (B3SA3) também se destacou positivamente, com alta de 2,55%, a R$ 13,28, refletindo o bom momento da Bolsa e a perspectiva de maior volume de negócios após a semana de recordes. Já a Raízen (RAIZ4) registrou alta mais modesta, de 0,98%, a R$ 1,03, após quedas recentes.
O balanço da semana mostrou um mercado bastante movimentado: companhias aéreas lideraram os ganhos, enquanto setores ligados a consumo e energia sofreram pressões, principalmente diante da alta do dólar e da volatilidade do petróleo.
No mercado de juros, a Taxa DI para 2029 se manteve em 14,90%, enquanto o Índice DI encerrou a 52.315,31 pontos. Já a volatilidade medida pelo S&P/B3 IBOVESPA VIX recuou 1,41%, a 14,73 pontos, sinalizando menor aversão ao risco.
O dólar à vista fechou em queda de 0,47%, cotado a R$ 5,338 na venda. Durante o dia, a moeda americana oscilou entre a mínima de R$ 5,336 e a máxima de R$ 5,366.
A divisa abriu a sessão em leve baixa, acompanhando a cautela no exterior antes da divulgação do índice de preços de gastos com consumo (PCE), métrica preferida do Federal Reserve para monitorar inflação.
O indicador, divulgado nesta manhã nos Estados Unidos, somado ao índice de confiança do consumidor da Universidade de Michigan, deve guiar expectativas sobre juros americanos.
No campo político, o mercado repercute o anúncio de Donald Trump de novas tarifas de importação, que entram em vigor em 1º de outubro. As sobretaxas atingem medicamentos (100%), móveis e pias (50% a 30%) e caminhões pesados (25%), aumentando o risco inflacionário nos EUA.
Apesar do Brasil não ser grande exportador de remédios ou caminhões, as medidas podem afetar segmentos de móveis e utilidades domésticas enviados ao mercado americano.
Na quinta-feira, o dólar havia fechado em alta de 0,69%, a R$ 5,3644, no maior valor em duas semanas.
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