Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no
Com 11ª alta seguida, Ibovespa B3 dispara e sobe quase 3 mil pontos; dólar tem leve recuo
Publicado 05/11/2025 • 18:22 | Atualizado há 2 horas
Publicado 05/11/2025 • 18:22 | Atualizado há 2 horas
KEY POINTS
Divulgação/B3
Ibovespa B3
O Ibovespa B3 encerrou esta terça-feira (5) em forte alta de 1,72%, aos 153.296,46 pontos, acumulando uma sequência de 11 pregões consecutivos de valorização — uma das mais longas séries positivas dos últimos anos.
O salto de +2.592 pontos no dia coloca o índice mais uma vez em recorde histórico de fechamento, ampliando o rali que ganhou força após o Ibovespa B3 superar, ontem, pela primeira vez, o patamar dos 150 mil pontos.
Analistas destacam que movimentos dessa magnitude — quase 3 mil pontos de avanço em apenas uma sessão — são raros em períodos de calmaria global. A última vez que o Ibovespa B3 havia emplacado uma sequência tão forte ocorreu em 2018, na esteira de fluxos intensos para emergentes.
Agora, a combinação de apetite por risco, setores domésticos reagindo e expectativas mais claras sobre política monetária volta a impulsionar o mercado local.
Entre as ações de maior peso, Petrobras (PETR4) sustentou parte do rali, avançando +2,12%, diante do otimismo com a temporada de balanços e com o ambiente internacional mais benigno para commodities. PCAR3 (+1,85%) também figurou entre as altas relevantes. Já companhias mais sensíveis ao câmbio e à aviação tiveram desempenho mais contido: GOL (GOLL54) recuou 0,39%.
A Ambipar (AMBP3) voltou a cair, fechando em -6,06%, refletindo ainda a forte volatilidade da empresa após as últimas semanas de turbulência operacional.
No mercado de juros, o DI para 2027 permaneceu em 14,90%, enquanto o Índice DI para 05/11 avançou a 53.128,93 pontos. O índice de volatilidade S&P/B3 VIX saltou 8,6%, para 16,16 pontos, indicando maior sensibilidade do mercado à agenda do Copom desta quarta.
O dólar à vista fechou em queda de 0,70%, cotado a R$ 5,361, influenciado pela melhora no humor internacional após avanços no diálogo comercial entre China e Estados Unidos. A moeda chegou a marcar mínima de R$ 5,354 ao longo do dia.
Segundo Rafael Prado, economista da GO Associados, o movimento reflete diretamente a decisão de Pequim de suspender restrições a 15 empresas americanas e prorrogar a suspensão da tarifa adicional de 24% sobre produtos dos EUA. O alívio nas tensões remove pressões sobre moedas emergentes e favorece o real.
Leia mais:
Ouro fecha em alta com recorde no shutdown dos EUA
Preocupação com oferta e estoques alteram preços do petróleo
O dólar segue relativamente estável contra pares fortes, com o DXY rondando os 100 pontos, depois de o relatório ADP indicar criação de empregos acima do esperado — reforçando a tese de juros inalterados pelo Fed em dezembro. Com o shutdown americano ainda impedindo divulgação de dados oficiais, o mercado opera com leitura parcial da economia.
No cenário doméstico, a expectativa de manutenção da Selic em 15% sustenta o diferencial de juros e mantém o Brasil como destino atrativo para o carry trade, contribuindo para a queda da moeda americana frente ao real.
—
🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais
🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562
🔷 ONLINE: www.timesbrasil.com.br | YouTube
🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, LG Channels, TCL Channels, Pluto TV, Roku, Soul TV, Zapping | Novos Streamings
Mais lidas
1
SÉRIE EXCLUSIVA 3 — O escândalo Ambipar: quem é Tércio Borlenghi. O empresário e CEO por trás da crise já foi condenado por corrupção
2
EXCLUSIVO: Correios demitem três diretores como parte do “choque de gestão”
3
Primeiro data center do Brasil voltado à exportação será construído no Ceará; TikTok deve ser único cliente
4
Começa venda de ingressos para final da Libertadores; confira os preços