Mercados da Ásia-Pacífico têm desempenho misto após acordo comercial entre EUA e China
Publicado 13/05/2025 • 08:15 | Atualizado há 6 horas
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Publicado 13/05/2025 • 08:15 | Atualizado há 6 horas
KEY POINTS
Operadores de câmbio trabalham em sala de negociações cambiais na sede do KEB Hana Bank, em Seul, na Coreia do Sul
LEE JIN-MAN/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam com desempenho misto nesta terça-feira (13), após a forte alta em Wall Street impulsionada por um acordo comercial entre Estados Unidos e China, que prevê uma pausa de 90 dias na imposição de tarifas e uma redução de 115 pontos percentuais nas tarifas recíprocas.
Analistas do banco de investimentos japonês Nomura elevaram a recomendação para ações chinesas para “exposição tática acima da média”.
O acordo para redução temporária das tarifas “foi uma surpresa significativa para os mercados e provavelmente sustentará o apetite por risco no curto prazo”, escreveu Chetan Seth, estrategista de ações para a Ásia-Pacífico no banco, em nota divulgada nesta terça-feira.
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“Embora os mercados já esperassem algum alívio tarifário nos últimos dias, acreditamos que essa redução foi muito maior do que o previsto e trará um grande alívio para as ações globais (incluindo as asiáticas)”, acrescentou.
O Nomura reduziu sua posição sobreponderada na Índia, redirecionando recursos para ações chinesas.
As ações de Hong Kong registraram queda acentuada, com o índice Hang Seng recuando 1,87% — a maior queda em quase um mês — para 23.108,27 pontos, enquanto o índice Hang Seng Tech despencou 3,26%, encerrando a sessão em 5.269,66.
O movimento foi uma reversão dos ganhos expressivos registrados na sessão anterior. Na China continental, o índice CSI 300 fechou em leve alta de 0,15%, a 3.896,26 pontos.
Na Índia, os mercados também recuaram: o índice de referência Nifty 50 caiu 1,27% e o BSE Sensex perdeu 1,49% por volta das 13h42 no horário local. O movimento também reverte os ganhos expressivos da sessão anterior, quando os mercados indianos tiveram seu melhor desempenho diário desde fevereiro de 2021, impulsionados pelo otimismo em torno do cessar-fogo entre Índia e Paquistão.
No Japão, o índice Nikkei 225 reduziu os ganhos para 1,43% e encerrou o dia aos 38.183,26 pontos, marcando sua quarta sessão consecutiva em alta. O índice mais amplo Topix avançou 1,10%, fechando em 2.772,14 pontos — sua 13ª sessão consecutiva de valorização.
Na Coreia do Sul, o índice Kospi fechou estável em 2.608,42 pontos, enquanto o Kosdaq, de empresas de menor capitalização, subiu 0,89%, para 731,88 pontos.
Na Austrália, o índice de referência S&P/ASX 200 avançou 0,43%, encerrando o dia aos 8.269 pontos.
Os futuros das ações dos EUA caíam após os três principais índices registrarem seu melhor desempenho desde 9 de abril, em meio à expectativa pela divulgação de um novo relatório de inflação.
Na noite anterior, as ações nos Estados Unidos dispararam após o anúncio do acordo entre Washington e Pequim, que aliviou os temores de recessão provocados pela guerra comercial entre as duas potências.
O índice Dow Jones Industrial Average saltou 1.160,72 pontos, ou 2,81%, encerrando aos 42.410,10. O índice de 30 ações terminou a sessão próximo das máximas do dia, com o apetite dos investidores permanecendo forte.
Já o S&P 500, de base mais ampla, subiu 3,26%, fechando em 5.844,19 — acumulando ganhos de mais de 20% desde a mínima intradiária registrada em abril, no auge do pessimismo tarifário. As perdas no ano foram reduzidas para apenas 0,6%.
O índice Nasdaq Composite teve alta de 4,35%, encerrando em 18.708,34 pontos, com os detalhes do acordo impulsionando ações de tecnologia com forte exposição à China, como Tesla e Apple.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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