Petróleo fecha em alta com tensões geopolíticas e ataques no Oriente Médio

Publicado 19/03/2025 • 21:50 | Atualizado há 2 meses

KEY POINTS

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato de petróleo WTI para maio fechou em alta de 0,23% (US$ 0,16), a US$ 66,91 o barril.
O Brent para mesmo mês, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), avançou 0,31% (US$ 0,22), a US$ 70,78 o barril.
O mercado assimilava a notícia de que a Rússia lançou uma série de ataques com drones contra a Ucrânia, um dia depois de concordar com um cessar-fogo limitado.

Plataforma de petróleo

Pixabay

Os contratos futuros do petróleo fecharam em alta nesta quarta-feira (19), impulsionados pela cautela do mercado diante dos desdobramentos geopolíticos, incluindo os ataques da Rússia e da Ucrânia, além do aumento das tensões no Oriente Médio, que impactam as negociações da commodity.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato do petróleo WTI para maio subiu 0,23% (US$ 0,16), encerrando a US$ 66,91 por barril. Já o Brent para o mesmo mês, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), avançou 0,31% (US$ 0,22), fechando a US$ 70,78 por barril.

O mercado assimilava a notícia de que a Rússia lançou uma série de ataques com drones contra a Ucrânia, um dia após concordar com um cessar-fogo limitado. As Forças Armadas ucranianas, por sua vez, realizaram um ataque a uma instalação de energia na região de Kuban, na madrugada desta quarta-feira.

No Oriente Médio, forças militares de Israel atingiram “dezenas de alvos terroristas” na Faixa de Gaza, incluindo comandantes do Hamas, segundo informações divulgadas pelo governo israelense.

“Os futuros do petróleo subiram com o aumento das tensões no Oriente Médio”, disse Dennis Kissler, da BOK Financial. O especialista ressaltou, no entanto, que o movimento de alta pode ser limitado pelos planos da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+), que pretende aumentar a produção em menos de duas semanas.

Os contratos futuros de petróleo não reagiram significativamente aos números de estoques divulgados pelo Departamento de Energia (DoE) dos EUA pela manhã. O relatório apontou um crescimento muito acima do esperado no volume estocado de óleo, além de uma queda menor do que o previsto nos estoques de gasolina e uma redução inesperada nos destilados.

Agora, o mercado volta sua atenção para os desdobramentos da decisão de política monetária dos EUA, que manteve as taxas de juros inalteradas entre 4,25% e 4,50%.

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