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Tensão Lula-Trump e tarifas fazem Ibovespa B3 ter leve baixa; bolsas dos EUA fecham mistas
Publicado 08/07/2025 • 20:05 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 08/07/2025 • 20:05 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
A troca de declarações entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ampliou a tensão no cenário político e econômico nesta terça-feira (8). Mesmo diante da escalada retórica, o Ibovespa conseguiu limitar as perdas e fechar em leve baixa de 0,13%, aos 139.302,85 pontos, impulsionado pelo desempenho das ações da Petrobras e de outras empresas do setor de commodities.
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Lula rebate Trump e afirma que Brics não aceitará interferência externa “de quem quer que seja”
No centro do debate está a ameaça de Trump de impor tarifas adicionais de 10% a países alinhados ao Brics, bloco atualmente formado por Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul e novos integrantes como Egito, Etiópia, Irã, Indonésia, Emirados Árabes e Arábia Saudita.
Durante encontro com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, no Palácio da Alvorada, Lula afirmou que os membros do Brics não aceitarão qualquer tipo de interferência externa. “Nós somos países soberanos. Não aceitamos intromissão de quem quer que seja”, declarou.
Lula também rebateu diretamente as críticas feitas por Trump no domingo (6), quando o ex-presidente americano afirmou que o Brics foi criado para “degenerar o dólar” e ameaçou sobretaxar países alinhados ao grupo. “Não aceitamos nenhuma reclamação quanto à reunião do Brics. O bloco não nasceu para afrontar ninguém. O mundo não precisa de guerra, precisa de respeito”, disse Lula.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também comentou sobre as falas de Trump, avaliando que há um “grau de incerteza” nas declarações e que o Brasil está focado em manter negociações técnicas com os Estados Unidos. “Tem muitas idas e vindas. Temos que aguardar. Estamos focados no trabalho técnico que está sendo feito”, disse o ministro.
Haddad destacou ainda que o Brasil mantém relações com diversos blocos econômicos e que não pretende restringir suas parcerias: “Não podemos nos tornar apenas um bloco. Nós temos relações com todos os blocos econômicos do planeta e assim vai continuar.”
Em entrevista transmitida pela CNBC, Trump reiterou a intenção de aplicar a tarifa extra de 10% e afirmou que o dólar continuará sendo a moeda padrão global enquanto estiver no poder. “O dólar é soberano e vamos manter desse jeito. Quem quiser desafiar isso, terá que pagar um preço alto”, declarou.
Segundo ele, o Brics foi criado para prejudicar os Estados Unidos e substituir o dólar como moeda padrão do comércio internacional. “Eles terão que pagar 10% se estiverem no Brics, porque o Brics foi criado para nos prejudicar. Foi criado para degenerar nosso dólar”, disse. Trump também anunciou que manterá o prazo de 1º de agosto para início da aplicação das tarifas e afirmou que novos acordos comerciais serão anunciados “em breve”.
Apesar das turbulências políticas, o avanço do petróleo beneficiou ações ligadas ao setor. Petrobras ON subiu 2,52% e Petrobras PN teve alta de 1,43%, ajudando o índice a manter o patamar dos 139 mil pontos. Vale ON, com ganho de 0,35%, também contribuiu para limitar o recuo.
Entre os destaques positivos do dia estiveram Minerva (+8,22%), Brava (+3,22%) e Prio (+3,16%). No lado oposto, WEG (-4,06%), Azzas (-3,92%) e RD Brasil (-3,79%) lideraram as quedas.
Nos Estados Unidos, os mercados reagiram com cautela às declarações de Trump. O Dow Jones caiu 0,37%, enquanto o S&P 500 recuou 0,07%. O Nasdaq encerrou o dia com leve alta de 0,03%. O setor de energia liderou os ganhos, com destaque para Chevron (+3,96%) e Exxon Mobil (+2,77%). Já o setor bancário foi pressionado, com JPMorgan em queda de 3,15%.
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