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Bolsas americanas batem recorde com dados de inflação e expectativa de corte de juros; veja análise

Publicado 13/08/2025 • 00:18 | Atualizado há 5 horas

Da Redação

KEY POINTS

  • As bolsas americanas fecharam em máximas históricas nesta terça-feira (12), impulsionadas por dados de inflação que reforçaram as apostas de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) já em setembro.
  • O índice S&P 500 avançou 1,13%, o Nasdaq subiu 1,39%, e o Dow Jones registrou alta de 1,10%.

As bolsas americanas fecharam em máximas históricas nesta terça-feira (12), impulsionadas por dados de inflação que reforçaram as apostas em um corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) já em setembro. O índice S&P 500 avançou 1,13%, o Nasdaq subiu 1,39% e o Dow Jones registrou alta de 1,10%.

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Will Castro Alves, estrategista-chefe da Avenue, destacou que o resultado do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) reforça a possibilidade realista, ainda que otimista, de redução das taxas de juros nos Estados Unidos. “A inflação mostra uma trajetória benigna, e o mercado de trabalho mais fraco reacendeu as expectativas de corte em setembro”, explicou. Alves ressaltou que, mesmo com o núcleo da inflação ainda acima da meta, os juros atuais entre 4,25% e 4,50% permitem espaço para redução.

Sobre as declarações do ex-presidente Donald Trump, que pediu publicamente o corte dos juros e ameaçou ações judiciais contra o Fed, Alves avaliou que o impacto foi limitado. “Trump questiona os gastos do Fed, mas não há indicativo de mudança na presidência, e suas declarações soam mais como bravata”, afirmou.

No cenário brasileiro, Alves comentou o recuo da inflação para 5,23% em julho na base anual, o que contribuiu para o Ibovespa fechar em alta e o dólar atingir a menor cotação do ano. Apesar disso, ele considera que ainda é cedo para apostar em cortes na taxa Selic, devido à política fiscal expansionista que neutraliza os efeitos da política monetária. “Se houvesse congruência entre as políticas fiscal e monetária, o ciclo de alta dos juros poderia ter terminado em um patamar mais baixo”, disse.

Sobre o plano de contingência do governo para enfrentar o tarifaço imposto pelos Estados Unidos, Alves avaliou que o foco deve ser o crédito subsidiado, evitando aumento do gasto fiscal. “O impacto deve ficar concentrado em setores específicos, com efeito reduzido sobre os juros e o câmbio”, afirmou.

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