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Empresas captaram R$ 328 bi no mercado no 1º semestre; destaque para debêntures e exterior

Publicado 17/07/2025 • 14:21 | Atualizado há 5 horas

Estadão Conteúdo

KEY POINTS

  • Captação total no 1º semestre foi de R$ 328,4 bilhões, queda de 4,5% em relação a 2024, mas ainda o segundo maior volume da série histórica.
  • Debêntures incentivadas cresceram 5,3% e bateram recorde semestral, alcançando R$ 74,5 bilhões e respondendo por 39% das emissões do tipo.
  • Captações de renda fixa no exterior somaram US$ 17,2 bilhões, maior volume desde 2014, com 20 operações realizadas por empresas como Gerdau e Raízen.
Investimento de brasileiros no exterior cai em janeiro, diz BC.

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As empresas brasileiras captaram R$ 328,4 bilhões no mercado de capitais no primeiro semestre de 2025, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). O montante representa uma queda de 4,5% em relação ao mesmo período de 2024, mas ainda configura o segundo maior volume da série histórica.

A maior parte do total veio da renda fixa, que respondeu por R$ 302 bilhões, também em leve retração frente aos R$ 310 bilhões registrados um ano antes.

As debêntures seguem como o principal instrumento de captação, movimentando R$ 192,7 bilhões no semestre — queda de 6,8% na comparação anual. No entanto, as debêntures incentivadas, voltadas a projetos de infraestrutura e isentas de imposto de renda para o investidor, bateram recorde: foram R$ 74,5 bilhões captados, uma alta de 5,3% frente ao primeiro semestre de 2024. Esse tipo de papel já responde por 39% do total emitido em debêntures no ano, ante 26% no mesmo período do ano anterior.

“O instrumento tem sido fundamental para financiar o investimento em infraestrutura, e mais setores têm recorrido a ele”, afirmou Guilherme Maranhão, presidente do Fórum de Estruturação de Mercado de Capitais da Anbima. Energia elétrica, transporte, logística e ativos imobiliários lideraram as emissões entre os papéis isentos. O prazo médio das debêntures chegou a 8 anos, puxado pelo desempenho dessas emissões incentivadas.

No mercado de ações, o cenário permanece desaquecido. As ofertas somaram apenas R$ 3,7 bilhões de janeiro a junho, abaixo dos R$ 4,9 bilhões registrados no primeiro semestre de 2024, que já havia sido fraco. Em comparação, os volumes chegaram a R$ 19 bilhões no primeiro semestre de 2022 e a R$ 76 bilhões no mesmo período de 2021.

Enquanto o mercado doméstico dá sinais de desaceleração, as captações de renda fixa no exterior ganharam força. Somaram US$ 17,2 bilhões no semestre — o maior volume desde 2014 e o equivalente a 86% de todo o captado em 2024. Com as emissões já realizadas em julho, o total ultrapassa o registrado em todo o ano passado.

Foram 20 operações externas no semestre, com participação de empresas como Raízen, Caixa Econômica Federal, Banco BV, FS Bioenergia e Gerdau, além do próprio Tesouro Nacional. Segundo Maranhão, mesmo diante de incertezas como as tarifas anunciadas por Donald Trump no início de abril, o mercado externo voltou a se abrir para empresas brasileiras.

“Após o pico do ano passado, é natural alguma acomodação, mas os números continuam fortes e mostram que há espaço tanto no mercado interno quanto no externo”, concluiu o executivo.

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