‘Vergonha financeira’ é obstáculo para o bem-estar econômico, diz especialista
Publicado 12/11/2024 • 20:08 | Atualizado há 4 meses
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KEY POINTS
Muitos clientes de coaching não sabiam que os consultores financeiros cobram uma porcentagem do seu dinheiro, geralmente 1% do seu portfólio anualmente.
Reprodução Pexels
O sentimento de vergonha em relação às próprias finanças é apontado como um dos maiores obstáculos para alcançar o bem-estar econômico, segundo Brad Klontz, doutor em psicologia financeira.
De acordo com o especialista, esse sentimento funciona como uma espécie de armadilha emocional que paralisa as pessoas, impedindo-as de tomarem decisões importantes sobre dinheiro.
“As pessoas se sentem envergonhadas. Acredito que essa seja a maior barreira para o bem-estar financeiro – elas não querem pensar sobre isso, não querem falar sobre isso… existe muita vergonha em torno do dinheiro”, diz Klontz.
Segundo o especialista, embora a maioria das pessoas saiba o que deveria fazer em relação ao dinheiro – como economizar para o futuro e gastar menos do que ganha -, muitas não conseguem colocar esse conhecimento em prática devido ao constrangimento em buscar ajuda profissional.
Diferentes perfis socioeconômicos estão sujeitos a isso. Uma pessoa com baixa renda pode se sentir envergonhada por não conseguir pagar empréstimos, e alguém que recebe uma herança pode hesitar em procurar um consultor financeiro por constrangimento.
Para superar essa barreira em busca do bem-estar econômico, Klontz faz algumas recomendações. Confira:
“Procure alguém que esteja um ou dois passos à sua frente e aprenda com essa pessoa”, aconselha o psicólogo. “Se você é um imigrante nos EUA, por exemplo, encontre alguém que também é e está vivendo a vida que você deseja ter”.
O especialista ressalta que não é necessário se tornar um especialista em finanças para alcançar o bem-estar econômico, mas é fundamental dar o primeiro passo. “O importante é começar de algum lugar e acelerar seu aprendizado, inspirando-se com o que é possível para você”, conclui.