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Reserva de emergência: o que é, qual é o valor ideal e passo a passo
Publicado 07/07/2025 • 11:23 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 07/07/2025 • 11:23 | Atualizado há 2 meses
Sem querer causar pânico no seu dia, mas imagine uma dessas situações: seu carro quebra do nada, você perde o emprego ou surge uma despesa médica inesperada. O que você faz?
Se a resposta envolve usar o limite do cheque especial, parcelar no cartão ou pedir dinheiro emprestado, talvez seja hora de pensar em construir uma reserva de emergência.
Ter um dinheiro guardado para imprevistos não é luxo – é necessidade. Afinal, a vida é cheia de surpresas, e nem sempre elas são boas.
Mas a boa notícia é que, com um pouco de planejamento e disciplina, qualquer pessoa pode criar sua reserva e ganhar mais segurança financeira.
Neste artigo, vamos explicar de forma prática o que é essa reserva, por que ela é tão importante e como você pode começar a montar a sua.
É uma quantia de dinheiro que você guarda com o propósito de cobrir despesas imprevistas que surgem na sua vida. Ela também serve para sustentar uma pessoa (ou a família) durante períodos de redução ou ausência de renda.
Perceba que ela é bem diferente dos investimentos de longo prazo, que é quando se guarda dinheiro para comprar um carro, um imóvel ou fazer uma viagem, por exemplo.
A reserva emergencial deve estar prontamente acessível, permitindo seu uso imediato quando necessário.
Porque imprevistos acontecem – e alguns deles custam dinheiro.
A formação desta reserva é o alicerce para que esse tipo de situação não desequilibre a sua vida financeira.
Esse “colchão” financeiro, além de manter as finanças mais estáveis, proporciona tranquilidade psicológica.
Isso porque ele funciona como um “seguro” em casos de demissão inesperada, surgimento de doenças na família ou outras situações imprevistas.
Sem essa reserva, as pessoas podem ser forçadas a recorrer a empréstimos com juros elevados ou a utilizar investimentos destinados a outros fins, comprometendo planos futuros e aumentando o risco de endividamento.
Todos devem considerar a constituição de uma reserva emergencial, independentemente do perfil profissional ou nível de renda.
Assalariado, autônomo ou empreendedor, todo mundo está sujeito à imprevisibilidade de eventos adversos, o que torna esse tipo de reserva indispensável.
Para profissionais autônomos, cuja renda pode ser variável, esse fundo emergencial oferece uma segurança durante períodos de menor faturamento.
Já para assalariados, ela serve como proteção contra possíveis demissões.
O montante ideal para a reserva de emergência varia conforme as circunstâncias individuais.
Uma pessoa assalariada, sob o regime CLT, tem a garantia de receber FGTS e indenização se for demitida.
Essa situação pode impactar em uma reserva emergencial menor do que a de um profissional autônomo, por exemplo.
De todo modo, especialistas geralmente recomendam que essa reserva cubra entre 6 e 12 meses de despesas mensais essenciais.
Então, se as despesas mensais fixas de uma pessoa com moradia, alimentação, transporte e saúde somam R$ 5.500, uma reserva entre R$ 33.000 (6 meses) e R$ 66.000 (12 meses) seria aconselhável.
Construir um fundo de emergência pode parecer desafiador no início, mas a verdade é que o mais importante é dar o primeiro passo.
Não importa se você consegue guardar muito ou pouco por mês – o que realmente faz a diferença é a consistência.
Dá uma olhada nesse passo a passo simples e eficiente para você começar a montar a sua reserva de forma estratégica, sem comprometer sua qualidade de vida.
O fundo de emergência deve ser alocado em aplicações financeiras que ofereçam liquidez diária (para você poder sacar esse dinheiro a qualquer momento), segurança e uma rentabilidade que acompanhe, pelo menos, a inflação.
Algumas opções incluem:
Evite as aplicações com baixa liquidez (que pedem um prazo para você resgatar seu dinheiro) ou de alto risco, como ações ou imóveis. Isso pode dificultar o acesso rápido aos recursos em momentos de necessidade.
Montar uma reserva de emergência é um grande passo para conquistar mais segurança financeira.
Mas não basta apenas guardar dinheiro – é preciso saber como administrá-lo corretamente.
Muitas pessoas cometem erros que podem comprometer essa reserva. Confira os mais comuns:
Criar uma reserva de emergência é um dos passos mais importantes para garantir estabilidade financeira e proteger-se de imprevistos.
Ao manter um valor guardado para cobrir de 6 a 12 meses de despesas essenciais, você evita endividamentos, preserva seus investimentos e ganha tranquilidade para enfrentar situações inesperadas como perda de emprego ou gastos médicos.
Mais do que guardar dinheiro, é fundamental saber onde investir com segurança, liquidez e disciplina.
Evitar erros comuns, como usar o fundo para despesas supérfluas ou aplicá-lo em ativos arriscados, é essencial para preservar sua função.
Com planejamento financeiro, consistência e foco, sua reserva será um verdadeiro escudo contra incertezas.
Convencido a dar início ao seu fundo de emergência? Tenha certeza de que ele trará mais tranquilidade para a sua vida!
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