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Autor best-seller: Este hábito dos pais impede que você crie filhos bem-sucedidos
Publicado 10/08/2025 • 15:50 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 10/08/2025 • 15:50 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
A ausência anterior de normas específicas no Brasil abriu espaço para que crianças e adolescentes conseguissem se cadastrar com facilidade nas bets.
Pexels.
Muitas crianças preferem ficar em frente à tela do celular do que praticar um esporte, aprender um instrumento ou ler um livro.
Elas podem copiar esse comportamento dos pais, disse a autora best-seller e apresentadora de podcast Mel Robbins durante um painel promovido pela empresa de telecomunicações Verizon na última quarta-feira (6).
Ela falou por experiência própria: Robbins se perdia no iPhone por longos períodos e, ao olhar para cima, via seus filhos igualmente absortos em seus dispositivos.
“Eu costumava ser o tipo de pessoa que sempre tinha [o celular] na mão,” disse Robbins, 58 anos. “Sentia que havia perdido completamente o controle da situação.”
Crianças normalmente têm uma relação diferente com os celulares do que adultos: tendem a usar demais as redes sociais e assistir vídeos por horas seguidas, segundo Michael Robb, chefe de pesquisa da Common Sense Media.
Isso pode causar problemas no sono, na saúde física e mental, além de diminuir o tempo de atenção — tornando menos provável que se tornem adultos felizes e bem-sucedidos, disse a psicóloga Laurie Santos, da Universidade de Yale, à CNBC Make It em outubro de 2023.
No começo, Robbins exigia que os filhos guardassem os celulares ou os repreendia por estarem conectados o tempo todo, contou ela.
Depois percebeu que as crianças estavam refletindo seu comportamento — buscando conexão pelas redes sociais e trocando mensagens para compensar a falta de interação presencial.
“Onde você coloca sua atenção determina a qualidade da sua vida, e quando você divide sua atenção com tudo, parece que nada recebe sua atenção de verdade,” disse Robbins. “Então, equilíbrio entre vida e celular é algo muito importante.”
Saiba mais:
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Trinta e um por cento dos adultos americanos têm dificuldade em pegar o celular sem pensar ao longo do dia, de acordo com uma pesquisa da Morning Consult de 2024. Mudar o hábito significa fazer um esforço consciente — primeiro, largar o celular assim que você o pega e, depois, evitar pegá-lo de vez, disse Robbins.
Você pode começar a tentar se controlar “imediatamente”, ela observou.
“Quero que você se olhe no espelho. Você dorme com o celular? Você o carrega constantemente? Você é o tipo de pessoa que sai para jantar com amigos ou colegas de trabalho e deixa o celular na mesa?”, disse Robbins. “Você não pode gritar com seus filhos ou esperar que eles se policiem e tenham equilíbrio se você não estiver dando o exemplo.”
Especificamente, Robbins parou de ficar com o celular consigo depois do trabalho, enquanto andava pela casa e enquanto dormia, disse ela. O distanciamento físico a ajudou a conter a vontade de verificar um último e-mail ou enviar uma mensagem de texto que provavelmente poderia esperar até mais tarde. Quando via os filhos no celular, perguntava o que eles estavam fazendo em vez de “controlar” ou “julgar”, disse ela.
Talvez eles estivessem enviando mensagens de texto para os amigos, por exemplo — teoricamente, um uso melhor da tecnologia do que navegar distraidamente pelas redes sociais, o que pode danificar a “função executiva” do cérebro, disse a psicóloga Gloria Mark em abril.
“Quando estamos sobrecarregados com o processamento de tantas informações, nossos recursos cognitivos se esgotam. Quando se esgotam, nossa mente fica fatigada”, disse Mark. “Há uma parte da mente chamada função executiva, que tem a função de nos manter no caminho certo. Ela nos ajuda a tomar decisões, filtrar distrações e nos manter fiéis aos objetivos. Quando a mente fica fatigada, a função executiva simplesmente não consegue cumprir sua função.”
Entender por que seus filhos usam os celulares da maneira que usam pode ajudar você a construir conexões mais fortes com eles, observou Robbins.
“Ficamos julgadores porque sentimos falta daquela conexão de estarmos presentes um com o outro, e então colocamos a culpa no telefone”, disse ela. “Mas quando comecei… a ficar curiosa sobre isso, [mudou] a dinâmica.”
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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