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Mercedes-Benz pagará US$ 120 mi por fraude, entenda o caso
Publicado 22/12/2025 • 18:15 | Atualizado há 2 horas
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Publicado 22/12/2025 • 18:15 | Atualizado há 2 horas
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PxHere
A Mercedes-Benz fechou um acordo com 48 estados americanos para encerrar processos relacionados à fraude em emissões de poluentes de seus veículos, mediante o pagamento de US$ 120 milhões (R$ 670,8 milhões) no total. O documento, publicado nesta segunda-feira (22) pela procuradoria do estado de Nova York, Letitia James, ainda precisa ser homologado por juízes dos estados envolvidos.
O acordo prevê uma penalidade total de US$ 150 milhões (R$ 838,5 milhões), dos quais US$ 29 milhões (R$ 162,1 milhões) estão suspensos sob a condição de que a fabricante alemã continue a adequar o software de bordo às normas de conformidade.
Os modelos citados no processo foram fabricados entre 2009 e 2016. Ao todo, são mais de 200 mil veículos a diesel equipados com a tecnologia BlueTec, que deveria reduzir as emissões.
No entanto, na realidade, o grupo havia configurado o software para limitar as emissões apenas durante os testes oficiais de controle, enquanto o descarte de óxidos de nitrogênio (NOx) — prejudiciais à saúde — podia atingir várias vezes o limite legal, segundo documentos do processo.
Em setembro de 2020, a Mercedes-Benz já havia firmado um acordo semelhante com as autoridades federais e o estado da Califórnia, que incluiu multas, custos de atualização de software e medidas corretivas, totalizando US$ 1,5 bilhão (R$ 8,4 bilhões).
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Além disso, a montadora se comprometeu a pagar US$ 700 milhões (R$ 3,9 bilhões) em indenizações aos proprietários de veículos que moveram uma ação coletiva (class action).
Essa primeira resolução explica por que a Califórnia não faz parte do acordo anunciado nesta segunda-feira. Já o Arizona, também ausente, chegou a um entendimento próprio com a Mercedes-Benz em 2022, prevendo uma indenização de 6 milhões de dólares.
A Volkswagen foi a primeira fabricante flagrada na manipulação de testes de emissões em 2015, escândalo que envolveu mais de 11 milhões de veículos. No caso da VW, os acordos e medidas corretivas custaram mais de US$ 30 bilhões (R$ 167,7 bilhões).
Posteriormente, vários outros grandes nomes da indústria automobilística foram envolvidos em casos semelhantes, incluindo Peugeot-Citroën, Fiat-Chrysler — empresas que se fundiram em 2021 (Stellantis) — e a Renault.
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