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A disputa pela água entre EUA e México – saiba como isso termina

Publicado 13/12/2025 • 10:08 | Atualizado há 2 horas

AFP

KEY POINTS

  • Depois da ameaça de Donald Trump, México cede e irá partilhar água de rio.
  • Um tratado de 1944, pelo qual os EUA compartilham água do rio Colorado em troca de fluxos do Rio Grande (chamado de Rio Bravo no México), que forma parte da fronteira entre os dois países.
  • Novo acordo inclui tanto o ciclo atual da água quanto o déficit do ciclo anterior.

David Segovia / Flickr

Rio Grande, na divisa entre os EUA e o México

Os Estados Unidos e o México chegaram a um acordo sobre a partilha de água na sexta-feira (12), depois que o presidente Donald Trump ameaçou impor novas sanções. Ele afirmou que o México devia 800 mil acres-pés (aproximadamente 986 milhões de metros cúbicos) de água aos EUA e exigiu a liberação de um quarto desse montante até 31 de dezembro, sob pena de uma nova tarifa de 5%.

O líder republicano acusou o México de violar um tratado de 1944, pelo qual os EUA compartilham água do Rio Colorado em troca de fluxos do Rio Grande (chamado de Rio Bravo no México), que forma parte da fronteira entre os dois países. “Os Estados Unidos e o México chegaram a um entendimento para cumprir as atuais obrigações hídricas com os agricultores e pecuaristas americanos”, informou o Departamento de Agricultura dos EUA em comunicado.

O texto afirma que o acordo inclui tanto o ciclo atual da água quanto o déficit do ciclo anterior. Espera-se que os dois países finalizem o plano no final de janeiro. O acordo, em sua forma atual, prevê que o México libere 202 mil acres-pés de água a partir da próxima semana.

A secretária de Agricultura dos EUA, Brooke Rollins, disse em comunicado na sexta-feira que o México “entregou mais água no último ano do que nos quatro anos anteriores combinados”, mas que ficou aquém de suas obrigações. “Os agricultores de todo o sul do Texas têm sofrido com a incerteza causada pela falta de água. Agora, eles podem esperar os recursos que lhes foram prometidos”, acrescentou Rollins.

Rollins ecoou a ameaça de Trump, dizendo que se “o México continuar a violar seus compromissos, os Estados Unidos imporão tarifas de 5% sobre os produtos mexicanos”.

A presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, não comentou o acordo, mas na terça-feira expressou confiança em chegar a uma solução. Na ocasião, ela também alertou que seria fisicamente impossível cumprir o prazo de 31 de dezembro devido a limitações nos equipamentos de bombeamento, mas declarou: “Temos a melhor vontade de entregar a quantidade de água devida”.

O México reconheceu que tem atrasado suas entregas de água aos EUA nos últimos cinco anos, citando a seca de 2022 e 2023.

Trump já havia ameaçado o México em abril com repercussões econômicas devido à disputa pela água, o que levou o vizinho, na época, a enviar água imediatamente.

Os produtos mexicanos enfrentam atualmente uma tarifa de 25%, a menos que se enquadrem no Acordo Estados Unidos-México-Canadá (USMCA), um tratado de livre comércio firmado durante o primeiro mandato de Trump e que Washington pretende renegociar em 2026.

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