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Administração Trump impede Harvard de matricular estudantes estrangeiros

Publicado 22/05/2025 • 16:41 | Atualizado há 4 horas

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Redação CNBC

KEY POINTS

  • A administração Trump bloqueou a capacidade da Universidade de Harvard de matricular estudantes internacionais.
  • O DHS informou que, além de impedir a matrícula de futuros estudantes internacionais, "os estudantes estrangeiros já existentes devem se transferir para não perderem seu status legal."
  • Em abril, a administração congelou US$ 2,2 bilhões (aproximadamente R$ 11 bilhões) em subsídios federais para Harvard.

Universidade de Harvard, em Boston

Unsplash

A administração Trump bloqueou a capacidade da Universidade de Harvard de matricular estudantes internacionais. “Esta administração está responsabilizando Harvard por fomentar violência, antissemitismo e por coordenar com o Partido Comunista Chinês em seu campus”, disse Kristi Noem, do Departamento de Segurança Interna, em uma declaração postada na rede social X.

O DHS informou que, além de impedir a matrícula de futuros estudantes internacionais, “os estudantes estrangeiros já existentes devem se transferir para não perderem seu status legal.”

Em abril, o governo congelou US$ 2,2 bilhões (aproximadamente R$ 11 bilhões) em subsídios federais para Harvard, horas depois de a universidade rejeitar categoricamente as exigências de eliminar programas de diversidade, equidade e inclusão, e de avaliar estudantes internacionais por questões ideológicas.

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Revogação da certificação do programa de estudantes e visitantes de intercâmbio

Kristi Noem, do Departamento de Segurança Interna, ordenou que a equipe do DHS revogasse a certificação do Programa de Estudantes e Visitantes de Intercâmbio de Harvard, que permite que faculdades matriculem estudantes estrangeiros.

O DHS informou que, além de impedir a matrícula de futuros estudantes internacionais, “os estudantes estrangeiros já existentes devem se transferir para não perderem seu status legal.”

Críticas à Universidade de Harvard

“Esta administração está responsabilizando Harvard por fomentar violência, antissemitismo e por coordenar com o Partido Comunista Chinês em seu campus”, disse Noem em uma declaração postada na rede social X.

“É um privilégio, não um direito, que universidades matriculem estudantes estrangeiros e se beneficiem dos pagamentos de suas altas mensalidades para aumentar seus fundos bilionários. Harvard teve muitas oportunidades de fazer a coisa certa”, afirmou Noem. “Ela se recusou.”

Resposta de Harvard e contexto da disputa

A CNBC solicitou um comentário de Harvard sobre essa decisão, que ocorre em meio a uma batalha contínua entre a escola da Ivy League e a administração sobre preocupações com antissemitismo no campus.

Em abril, Noem já havia ameaçado revogar a capacidade de Harvard de matricular estudantes internacionais. Ela advertiu a universidade naquela ocasião que sua certificação para matricular estudantes estrangeiros estava condicionada ao cumprimento das leis federais de imigração.

Em abril, a administração congelou US$ 2,2 bilhões (aproximadamente R$ 11 bilhões) em subsídios federais para Harvard, horas depois de a universidade rejeitar categoricamente as exigências de eliminar programas de diversidade, equidade e inclusão, e de avaliar estudantes internacionais por questões ideológicas.

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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.

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