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Alerta dos EUA provoca cancelamentos de voos para a Venezuela

Publicado 22/11/2025 • 23:24 | Atualizado há 44 minutos

KEY POINTS

  • Companhias aéreas internacionais cancelaram voos partindo de Caracas após um alerta da FAA sobre “situação potencialmente perigosa” no espaço aéreo da Venezuela, segundo autoridades americanas ouvidas pela Reuters
  • EUA se preparam para uma nova fase de operações relacionadas a Caracas, com possibilidade de ações clandestinas e fortalecimento da presença militar no Caribe, ampliando a pressão sobre o governo Maduro
  • Tensões geopolíticas aumentam enquanto Washington avalia rotular o Cartel de los Soles como organização terrorista e militares venezuelanos preparam estratégias de “resistência prolongada” diante do risco de intervenção

Federico PARRA / AFP

Trump diz que Maduro fez ofertas aos EUA para evitar confronto direto.

Diversas companhias aéreas internacionais cancelaram voos que partiriam da Venezuela neste sábado (22), um dia após a Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) alertar empresas do setor sobre uma “situação potencialmente perigosa” ao sobrevoar o país. As informações são da agência de notícias Reuters.

O alerta ocorre enquanto os EUA se preparam para lançar, nos próximos dias, uma nova fase de operações relacionadas a Caracas, sinalizando escalada de pressão sobre o governo de Nicolás Maduro, segundo a agência.

Neste sábado, a brasileira Gol, a colombiana Avianca e a TAP Air Portugal cancelaram voos com saída de Caracas, segundo dados do Flightradar24 e do Aeroporto Internacional Simón Bolívar de Maiquetía. A espanhola Iberia também anunciou que vai suspender as operações no país a partir de segunda-feira (24), até novo aviso. Já Copa Airlines e Wingo mantiveram suas rotas normalmente.

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A Aeronáutica Civil da Colômbia alertou que há “riscos potenciais” para as aeronaves na região de Maiquetía, mencionando deterioração da segurança e aumento da atividade militar. A TAP afirmou que suas decisões foram tomadas com base em informações de autoridades americanas, que apontam falta de garantias para voar no espaço aéreo venezuelano. A Iberia informou que seguirá monitorando a situação antes de retomar suas operações.

Operações dos EUA contra Maduro devem avançar

Segundo a Reuters, autoridades dos EUA afirmam que o momento exato ou o alcance das próximas ações ainda não estão claros. Além disso, não há confirmação de que o presidente Donald Trump tenha tomado uma decisão final. Nos bastidores, porém, informações sobre uma possível operação vêm crescendo, em meio à movimentação de forças militares americanas no Caribe e ao agravamento das tensões com a Venezuela.

Duas das autoridades disseram à agência que operações clandestinas serão provavelmente a primeira etapa da nova ofensiva contra Maduro.

“O presidente Trump está preparado para usar todos os elementos do poder americano para impedir que drogas inundem nosso país e para levar os responsáveis à Justiça”, disse um funcionário sob anonimato.

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Washington acusa Maduro de envolvimento no tráfico de drogas, algo que o presidente venezuelano nega. Entre as opções avaliadas pelos EUA, afirmam as fontes, está inclusive a possibilidade de tentar derrubar o governo Maduro.

EUA ampliam presença militar na região

O reforço militar americano no entorno da Venezuela aumentou nos últimos meses. Em 16 de novembro, o porta-aviões Gerald R. Ford, o maior da Marinha dos EUA, chegou ao Caribe acompanhado de seu grupo de ataque. Já são pelo menos sete navios de guerra, um submarino nuclear e caças F-35 na região, segundo a Reuters.

As forças dos EUA vêm realizando operações de combate ao narcotráfico desde setembro, com 21 ataques contra embarcações suspeitas no Caribe e no Pacífico, que resultaram em pelo menos 83 mortes.

A administração de Trump também avalia designar o Cartel de los Soles como organização terrorista estrangeira. Washington acusa Maduro de liderar o grupo.

Governo Maduro fala em resistência caso haja ataque

Em Caracas, Maduro afirma que os EUA querem retirá-lo do poder e que população e militares resistiriam a qualquer tentativa. Documentos citados pela Reuters indicam que o governo venezuelano considera uma estratégia de “resistência prolongada”, que envolveria pequenas unidades militares espalhadas por mais de 280 localidades para realizar sabotagens e ações irregulares caso haja invasão americana.

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