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Alta do PIB chinês ainda não reflete recuperação sólida, avalia especialista
Publicado 20/05/2025 • 12:00 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 20/05/2025 • 12:00 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Bancos de investimentos revisaram para cima suas previsões de crescimento do PIB da China, após os dados de produção industrial do país registrarem uma alta de 6,1% em abril, acima da expectativa do mercado, que era de 5,5%.
Em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC, nesta terça-feira (20), a doutora em Relações Internacionais e Direito, Kelly de Souza Ferreira, comentou sobre o cenário econômico chinês e os desdobramentos das negociações comerciais com os Estados Unidos.
Segundo Kelly, o aumento nas previsões do PIB chinês, após a suspensão temporária de tarifas, reflete mais uma redução do pânico momentâneo do que uma recuperação sólida.
Ela avalia que o mercado ainda adota uma postura de cautela, aguardando os desdobramentos das negociações comerciais no prazo de 90 dias estipulado entre China e Estados Unidos.
Leia também: PIB da China avança 5% no acumulado de 2024
“A economia chinesa mostrou resiliência nesse momento”, destacou a especialista. Ela ressaltou que, embora o crescimento da produção industrial tenha superado as expectativas, o consumo interno ainda está abaixo da meta. “A indústria tinha previsão de crescimento de 5,5% e cresceu 6,1%, o que é expressivo. Já o consumo interno cresceu 5,5%, mas ficou aquém da meta de 5,9%”, afirmou.
Para ela, o governo Trump representa um fator de incerteza, dificultando projeções de longo prazo. “Ninguém está fazendo planos de longo prazo agora, justamente porque qualquer mudança pode gerar instabilidade”, afirmou Kelly. Segundo ela, a imprevisibilidade da política econômica norte-americana impõe um freio ao otimismo do mercado.
Kelly acrescentou que o modelo econômico chinês ainda está em transição. “O ponto de transformação de uma economia voltada à exportação para uma baseada no consumo ainda não está consolidado”, observou.
Quanto ao cenário futuro, ela acredita que os próximos três meses serão marcados por intensas negociações entre China e Estados Unidos, enquanto o mercado global tenta se preparar para eventuais reviravoltas.
“Enquanto as tarifas seguem suspensas, o ambiente ainda é de incerteza. Xi Jinping mantém uma postura cautelosa e, embora o discurso chinês também tenha um tom de vitória, é menos enfático do que o de Trump”, concluiu.
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