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Após investimento de 1,4 bi de euros, Paris reabre o Sena para banhistas depois de 100 anos
Publicado 05/07/2025 • 16:42 | Atualizado há 12 horas
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Publicado 05/07/2025 • 16:42 | Atualizado há 12 horas
KEY POINTS
JULIEN DE ROSA / AFP
Quase um ano depois dos atletas olímpicos, os primeiros banhistas mergulharam neste sábado (5), nas águas do Sena, bem no centro de Paris, que autorizou o banho no rio pela primeira vez desde 1923.
Ainda não eram 8h da manhã e dezenas de pessoas, com boias amarelas presas à cintura, já aguardavam o grande momento em uma das três áreas designadas para banho, equipadas com escadas, chuveiros e vestiários.
Perto da Torre Eiffel ou em frente à Île Saint-Louis, perto da Catedral de Notre-Dame, residentes e turistas poderão fazer uso gratuito dessas instalações delimitadas, que oferecerão um espaço de lazer e refresco em Paris.
As autoridades investiram mais de 1,4 bilhão de euros (cerca de R$ 8,96 bilhões) para melhorar a qualidade da água do rio, com obras de captação de águas residuais para evitar que desaguem nele.
Mas, como as águas pluviais e as residuais se misturam em uma única rede, a única solução em caso de chuvas abundantes é despejá-las no Sena.
Isso ocorreu um ano atrás, durante os Jogos Olímpicos, o que causou atrasos em algumas provas programadas no rio porque a água não estava adequada para banho.
“Estou muito feliz! Sonhava em nadar no Sena há anos”, contou Ingrid, uma parisiense de 95 anos vestida com um traje de banho turquesa. Acompanhada de sua neta, ela foi uma das primeiras pessoas a testar as águas em Bercy, um dos três pontos habilitados.
Prometida como um legado dos Jogos Olímpicos, a possibilidade de se banhar no Sena também responde a uma necessidade de adaptação às mudanças climáticas na capital francesa, que nesta semana atingiu quase 40 ºC devido a uma onda de calor na Europa.
“Paris tem a sorte de estar à frente de seu tempo porque, com o calor extremo que só vai aumentar em nossas cidades, (…) investir em áreas naturais para nadar é essencial”, afirmou a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, presente na inauguração.
“É um sonho de infância conseguir que as pessoas possam nadar no Sena”, acrescentou.
O acesso às áreas é gratuito e funcionará dentro dos horários estabelecidos até 31 de agosto, se o clima permitir. No entanto, haverá uma capacidade restrita, entre 150 e 700 pessoas, dependendo do local.
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Toby, um americano da Califórnia, compartilhou sua alegria com a AFP.
“Estamos desfrutando muito. Somos os primeiros em 100 anos a poder fazer isso”, disse ele.
Como nas praias, um sistema de bandeiras (verdes, amarelas e vermelhas) informa sobre o fluxo e a qualidade da água do rio, que será analisada com sondas instantâneas e amostras coletadas. Se houver bandeira vermelha, o banho será proibido.
As três áreas abertas também contarão com forte vigilância, a ponto de os banhistas precisarem passar por um teste para provar que podem nadar sem ajuda.
“Há um risco de afogamento devido ao lodo e às plantas aderidas, às fortes correntes, ao risco de choque térmico e ao tráfego fluvial”, afirmou a subprefeita, Elise Lavielle.
No ano passado, houve “treze mortes no Sena” e o balanço já é de “três neste ano”, acrescentou.
Embora o forte calor do verão possa tentar alguns a pular na água fora dessas áreas, uma regulamentação entrou em vigor no fim de junho para penalizar o banho em espaços não autorizados.
A cidade, o principal porto fluvial europeu para transporte de passageiros, também reforçará o controle sobre os condutores de embarcações.
Para o próximo ano, a continuação dos trabalhos de descontaminação do rio deverá resultar na instalação de novas áreas de banho nos arredores da capital.
Por enquanto, existem outros quatro locais já habilitados no rio Marne, o principal afluente do Sena.
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