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Como o Fed de Jerome Powell construiu o caminho para um futuro corte dos juros
Publicado 25/08/2025 • 10:05 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 25/08/2025 • 10:05 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
USA - EUA/FED/JEROME POWELL - INTERNACIONAL - O presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, discursa no Economic Club of Chicago (Clube Econômico de Chicago), em Chicago (EUA), nesta quarta-feira, 16 de abril de 2025. Powell fala sobre inflação e emprego norte-americanos e o que o Banco Central poderá fazer caso eles se desviem do curso. O discurso acontece em meio à política tarifária do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Foto: ERIN HOOLEY/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Desde que a inflação nos Estados Unidos atingiu o pico de 9,1% em junho de 2022, o Federal Reserve (Fed) estabeleceu como principal objetivo controlar a alta de preços — mantendo as taxas de juros em patamares elevados.
Uma das consequências de uma política monetária rígida costuma ser a desaceleração da economia e o arrefecimento do mercado de trabalho. Por um tempo, esse cenário não se concretizou, levando muitos a acreditar que o Fed, sob a condução de Jerome Powell, havia alcançado o raro “pouso suave” — quando o banco central consegue conter a inflação sem empurrar a economia para uma recessão.
Mas esse “caminho dourado” — como gosta de chamar Austan Goolsbee, do Fed — vem sendo comprometido por fatores como tarifas comerciais e um cenário geopolítico em transformação.
Nos EUA, isso resultou em um mercado de trabalho em rápida desaceleração, levando Powell a observar em Jackson Hole que o risco entre alta inflação e desemprego elevado está “mudando”. Em outras palavras, o banco central pode agora voltar sua atenção para o apoio ao emprego, em vez de focar apenas no controle dos preços.
“O equilíbrio de riscos em mudança pode justificar o ajuste de nossa postura de política monetária”, afirmou Powell.
E então — boom! Assim, de repente: apenas uma sombra de sugestão de que o Fed poderia voltar a cortar juros foi suficiente para impulsionar as ações nos EUA e derrubar os rendimentos dos títulos do Tesouro na sexta-feira.
Isso mostra como o Fed — e, em especial, seu presidente — continua sendo o centro nervoso da economia e dos mercados financeiros dos EUA. Como diriam os analistas da antiguidade: todos os caminhos levam a Jerome.
Jerome Powell indica que cortes de juros podem ocorrer em breve. Em Jackson Hole, na sexta-feira, o presidente do Fed afirmou que os crescentes riscos de desaceleração do mercado de trabalho podem “justificar o ajuste de nossa postura de política monetária”. Powell também enfatizou a independência do Fed.
Trump afirmou que móveis estarão sujeitos a tarifas ainda este ano. O objetivo do presidente é “trazer o setor de móveis de volta … em toda a União”. Separadamente, o Canadá removeu na sexta-feira muitas de suas tarifas retaliatórias sobre os EUA — mas manteve as de automóveis e aço.
Ações de duas montadoras chinesas dispararam nesta segunda-feira. As ações da Dongfeng Motor Group subiram até 69% depois que a controladora anunciou planos de fechar o capital da empresa. Enquanto isso, os papéis da Nio, listados em Hong Kong, avançaram mais de 14 — a companhia lançou um SUV mais barato em 21 de agosto.
Os contratos futuros nos EUA operam próximos à estabilidade nesta segunda-feira. Na sexta-feira, as ações dispararam após o discurso dovish de Powell. Os mercados da Ásia-Pacífico subiram nesta segunda-feira. O índice Hang Seng, de Hong Kong, negociou próximo à máxima em quatro anos.
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