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Ataque de Israel ‘acabou com qualquer esperança’ para reféns em Gaza, diz Catar; preço do petróleo dispara pela 3ª vez
Publicado 10/09/2025 • 17:44 | Atualizado há 3 horas
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Publicado 10/09/2025 • 17:44 | Atualizado há 3 horas
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Smoke rises after several blasts were heard in Doha, Qatar, September 9, 2025. REUTERS/Ibraheem Abu Mustafa
O primeiro-ministro do Catar afirmou nesta quarta-feira (10) que o ataque israelense em Doha contra o Hamas acabou com as esperanças de libertação dos reféns em Gaza e pediu que o premiê israelense Benjamin Netanyahu seja “levado à Justiça”.
“Acho que o que Netanyahu fez ontem simplesmente matou qualquer esperança para esses reféns”, declarou o primeiro-ministro Sheikh Mohammed bin Abdulrahman Al Thani à imprensa.
O Catar tem atuado como principal mediador na guerra, que já dura quase dois anos. Segundo o premiê, a presença do Hamas em Doha é pública.
Al Thani contou que estava reunido com uma das famílias de reféns na manhã de terça-feira (9), quando Israel atacou autoridades do Hamas em seu país. “As famílias depositam todas as fichas nessa mediação (pela trégua). Não têm mais nenhuma esperança além disso”, afirmou.
Os houthis, grupo rebelde islâmico xiita que controla grande parte do território do Iêmen, informaram que subiu para 35 o número de mortos nos ataques israelenses contra áreas dominadas pelo grupo nesta quarta-feira (10).
“O total de mártires e feridos entre os civis, resultado desse crime traiçoeiro dos sionistas, aumentou para 35 mortos e 131 feridos”, publicou no X o porta-voz do ministério da Saúde dos rebeldes, Anees Alasbahi, acrescentando que o número ainda não é definitivo.
Os houthis atribuem diretamente a responsabilidade dos ataques a Israel, intensificando a tensão numa região já marcada por um conflito prolongado. Em suas declarações, os representantes do grupo condenaram o episódio, classificando os bombardeios como ações traiçoeiras e destacando o impacto humanitário sobre a população civil. devastador sobre a população civil, que tem sofrido com a escalada da violência.
No mercado internacional, os contratos futuros de petróleo fecharam em alta pela terceira sessão seguida nesta quarta-feira (10), apoiados pelo aumento do prêmio de risco geopolítico tanto no Leste Europeu quanto no Oriente Médio.
Durante a madrugada, o Exército da Polônia informou que derrubou drones russos que violaram o espaço aéreo do país em meio a uma onda de ataques contra a Ucrânia. Já o Catar denunciou à ONU o “covarde ataque israelense” que atingiu prédios residenciais em Doha onde viviam membros do Hamas.
Na Nymex (Nova York), o petróleo WTI para outubro fechou em alta de 1,66% (US$ 1,04), a US$ 63,67 o barril. Já o Brent para novembro, negociado na ICE (Londres), avançou 1,65% (US$ 1,10), a US$ 67,49.
O petróleo perdeu fôlego e apagou parte dos ganhos no fim da manhã, após o Departamento de Energia dos EUA (DoE) informar aumento nos estoques da commodity na semana passada. Mesmo assim, as tensões geopolíticas voltaram a sustentar os preços. “O que há com a Rússia violando o espaço aéreo polonês com drones? Aqui vamos nós”, escreveu no Truth Social o presidente dos EUA, Donald Trump.
O republicano também conversou com o presidente polonês, Karol Nawrocki, nesta quarta-feira. O Bradesco projeta manutenção dos preços no intervalo de US$ 60-65 o barril no curto prazo, mas cita riscos como choques geopolíticos no Oriente Médio, crescimento global acima do previsto e possíveis sanções secundárias dos EUA contra países importadores de petróleo russo.
Segundo Arlan Suderman, da StoneX, os ataques surpresa de Israel contra a liderança do Hamas no Catar enfraquecem as perspectivas de paz e ameaçam deteriorar as relações com outras nações da região. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse planejar sanções contra Israel e suspensão parcial do comércio devido à guerra em Gaza.
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