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Austrália mantém taxa básica de juros enquanto aguarda mais dados sobre inflação
Publicado 08/07/2025 • 09:44 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 08/07/2025 • 09:44 | Atualizado há 2 meses
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Bandeira da Austrália.
Pexels
O banco central da Austrália decidiu manter sua taxa básica de juros em 3,85%, afirmando que precisa de mais tempo para avaliar os dados de inflação. A decisão contrariou a expectativa de economistas consultados pela Reuters, que previam um corte de 25 pontos-base, para 3,6%.
Em comunicado divulgado nesta terça-feira (8), o Reserve Bank of Australia (RBA) afirmou que está aguardando “um pouco mais de informações para confirmar que a inflação continua no caminho para atingir 2,5% de forma sustentável”.
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“Embora os dados recentes do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) mensal sugiram que a inflação do segundo trimestre provavelmente ficará amplamente em linha com as projeções, eles foram, na margem, ligeiramente mais fortes do que o esperado”, acrescentou a autoridade monetária.
A inflação australiana ficou abaixo do esperado em maio, marcando 2,1% — o menor nível desde outubro de 2024. No primeiro trimestre do ano, a taxa foi de 2,4%, mantendo-se no patamar mais baixo dos últimos quatro anos.
Logo após o anúncio, o Tesoureiro da Austrália, Jim Chalmers, declarou no X (antigo Twitter) que a decisão do RBA “não foi o resultado que milhões de australianos esperavam, nem o que o mercado ou os economistas previam”. Ele acrescentou que o país alcançou “avanços substanciais e sustentados no controle da inflação” e destacou os esforços do governo para aliviar o custo de vida da população.
Após a divulgação, o índice S&P/ASX 200 recuou 0,24%, enquanto o dólar australiano teve alta de 0,79%.
A economia australiana enfrenta atualmente uma desaceleração do crescimento, pressionada pela redução nos gastos públicos, pela queda na demanda dos consumidores e pelo enfraquecimento das exportações. No primeiro trimestre, o país registrou uma expansão de 1,3%, abaixo dos 1,5% projetados pela pesquisa da Reuters.
Em nota após a decisão, Harry Murphy Cruise, chefe de pesquisa econômica e comércio global da Oxford Economics, afirmou que os argumentos a favor de um corte na taxa eram “fortes”, considerando que a inflação voltou à meta, entre outros fatores.
“Embora a economia doméstica tenha pontos de resistência e o desemprego esteja baixo, seria prudente estimular o crescimento antes que tarifas causem turbulências, em vez de ser pego desprevenido caso as condições piorem”, avaliou Cruise.
Ele projeta que o próximo corte ocorrerá em agosto, quando o conselho do RBA terá em mãos os dados trimestrais do CPI para confirmar se a inflação está realmente desacelerando. Além disso, novas tarifas já estarão em vigor, o que, segundo ele, dará “pouca razão” para adiar a decisão.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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