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Avião com 242 passageiros cai após decolar na Índia; há relatos de um sobrevivente
Publicado 12/06/2025 • 06:48 | Atualizado há 5 meses
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Publicado 12/06/2025 • 06:48 | Atualizado há 5 meses
KEY POINTS
O avião da Air India, modelo Boeing Dreamliner, com 242 passageiros e tripulantes a bordo, caiu logo após decolar de Ahmedabad, no oeste da Índia, disseram autoridades locais e a transportadora nesta quinta-feira (12).
De acordo com a AFP, pelo menos 265 pessoas morreram, entre passageiros do avião e aqueles que estavam na área com que a nave colidiu. Um passageiro sobreviveu ao acidente.
“Os feridos estão sendo levados para os hospitais mais próximos”, disse a Air India em uma publicação no X.
“Com profundo pesar, confirmo que o voo da Air India, AI 171, operando em Ahmedabad, Londres Gatwick, se envolveu em um trágico acidente hoje”, disse o presidente da Air India, N Chandrasekaran.
A aeronave tinha como destino o Aeroporto Gatwick de Londres.
O voo foi operado por um Boeing 787 Dreamliner, uma aeronave widebody de sucesso, destinada a rotas mais longas. A aeronave foi entregue à Air India em 2014, segundo o site de rastreamento de voos FlightRadar24.
Dados iniciais da trajetória de voo “mostram que a aeronave atingiu uma altitude barométrica máxima de 625 pés (a altitude do aeroporto é de cerca de 200 pés) e então começou a descer com uma velocidade vertical de -475 pés por minuto”, disse o FlightRadar no X.
“Estamos cientes dos relatos iniciais e estamos trabalhando para reunir mais informações”, disse a Boeing em um comunicado.
Os voos do Aeroporto Internacional Sardar Vallabhbhai Patel estão temporariamente suspensos após o incidente, disse um porta-voz do aeroporto.

O avião Boeing 787 Dreamliner com destino a Londres, com 242 pessoas a bordo, caiu em uma área residencial na quinta-feira, momentos após decolar de Ahmedabad, no oeste da Índia.
Um vídeo postado nas redes sociais pareceu mostrar o jato descendo seguido por uma bola de fogo e uma nuvem escura de fumaça. Aparentemente, foi o primeiro acidente fatal de um Boeing Dreamliner.
Embora o comissário de polícia de Ahmedabad, GS Malik, tenha dito à Associated Press que aparentemente “não há sobreviventes no acidente de avião”, houve relatos não confirmados da mídia local de que um homem a bordo sobreviveu.
Malik disse à Reuters que 204 corpos foram recuperados do local do acidente.
O sinal do voo 171 da Air India foi perdido às 13h38, horário local, menos de um minuto após a decolagem, informou o site de rastreamento de voos FlightRadar24.
O voo estava indo para o Aeroporto Gatwick de Londres.
“Este é um dia difícil para todos nós da Air India e nossos esforços agora estão totalmente focados nas necessidades de nossos passageiros, tripulantes, suas famílias e entes queridos”, disse o CEO da companhia aérea, Campbell Wilson, em uma mensagem de vídeo publicada nas redes sociais. Ele acrescentou que os feridos foram levados a um hospital próximo.
O voo transportava 230 passageiros e 12 tripulantes. Entre os passageiros a bordo estavam 169 indianos, 53 britânicos, sete portugueses e um canadense, disse Wilson.
Dados iniciais da trajetória de voo “mostram que a aeronave atingiu uma altitude barométrica máxima de 625 pés (a altitude do aeroporto é de cerca de 200 pés) e então começou a descer com uma velocidade vertical de -475 pés por minuto”, disse o FlightRadar no X.

O Boeing 787-8 Dreamliner é uma aeronave widebody campeã de vendas, destinada a rotas mais longas. A aeronave foi entregue à Air India em 2014, segundo o FlightRadar24.
A causa do acidente e o motivo da perda de altitude tão rápida não foram esclarecidos imediatamente e podem levar meses para serem determinados. Segundo os protocolos internacionais aplicáveis a acidentes, o país onde o incidente ocorreu liderará a investigação, juntamente com autoridades, o fabricante da aeronave e seus motores, entre outros.
“Entendemos que as pessoas estão ansiosas por informações e saibam que continuaremos a compartilhar informações precisas e oportunas assim que possível”, disse o CEO Wilson.
O avião, com mais de 11 anos, tinha 41.000 horas de voo e quase 8.000 decolagens, o que é a média para aquela aeronave e para o ano em que foi construída, segundo a empresa de dados de aviação Cirium.
“Estamos em contato com a Air India em relação ao voo 171 e prontos para apoiá-los”, disse a Boeing em um comunicado. “Nossos pensamentos estão com os passageiros, a tripulação, os socorristas e todos os afetados.”
O avião era movido por dois motores GE Aerospace.

“Expressamos nossas sinceras condolências às famílias e entes queridos das pessoas afetadas”, disse um porta-voz da GE. “Acionamos nossa equipe de resposta a emergências e estamos prontos para apoiar nosso cliente e a investigação.”
Os voos no Aeroporto Internacional Sardar Vallabhbhai Patel, de onde o voo decolou, foram temporariamente suspensos após o acidente e retomados algumas horas depois, segundo a assessoria de imprensa do governo da Índia.
“Equipes de resgate foram mobilizadas e todos os esforços estão sendo feitos para garantir que ajuda médica e apoio humanitário sejam enviados imediatamente ao local. Meus pensamentos e orações estão com todos a bordo e suas famílias”, disse Ram Mohan Naidu Kinjarapu, ministro da aviação da Índia, em uma publicação no X.
O Conselho Nacional de Segurança nos Transportes dos EUA disse que enviará uma equipe de investigadores para a Índia.
O incidente ocorreu pouco antes do evento comercial de alto nível Paris Air Show, marcado para a semana que vem, onde tanto a Boeing quanto a rival Airbus anunciariam centenas de encomendas de aeronaves.
A Boeing também vem trabalhando para superar anos de crises de segurança e qualidade e tem feito progressos, embora não estivesse claro na quinta-feira se um problema de qualidade da aeronave estava em jogo no acidente da Air India.

As ações da Boeing caíram mais de 4% no início do pregão.
A Air India também vem investindo pesadamente na modernização de sua frota e na atualização de suas cabines nos últimos anos.
Esta é uma história em desenvolvimento e será atualizada em breve.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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