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Banco Mundial aponta queda no investimento estrangeiro em países em desenvolvimento
Publicado 16/06/2025 • 13:28 | Atualizado há 7 horas
Publicado 16/06/2025 • 13:28 | Atualizado há 7 horas
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Grupo Banco Mundial.
Wikipédia Commons
O Banco Mundial afirmou em um relatório nesta segunda-feira (16) que o investimento estrangeiro direto (IED) em economias em desenvolvimento atingiu o menor nível desde 2005, citando o aumento das barreiras comerciais e de investimento.
Os países em desenvolvimento receberam somente US$ 435 bilhões desse investimento em 2023, acrescentou o credor de desenvolvimento com sede em Washington, observando que este foi o último ano para o qual havia dados disponíveis.
Como parcela do Produto Interno Bruto (PIB), os fluxos de IED para economias em desenvolvimento foram de 2,3% em 2023 — cerca de metade do nível de seu pico em 2008.
“O que estamos vendo é resultado de políticas públicas”, disse o economista-chefe do Banco Mundial, Indermit Gill, observando que o investimento está caindo enquanto a dívida pública atinge novos patamares.
“Nos últimos anos, os governos têm se ocupado em erguer barreiras ao investimento e ao comércio quando deveriam estar deliberadamente removendo-as”, acrescentou em um comunicado.
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Reverter essa desaceleração é “essencial para a criação de empregos, o crescimento sustentado e a consecução de objetivos de desenvolvimento mais amplos”, disse Ayhan Kose, economista-chefe adjunto do Banco Mundial.
O banco enfatizou que o IED pode ser um forte impulso para o crescimento econômico.
Mas os tratados de investimento, um catalisador para os fluxos de investimento, também diminuíram em número.
Entre 2010 e 2024, apenas 380 novos tratados de investimento entraram em vigor — menos da metade do número entre 2000 e 2009, quando cerca de 870 pactos entraram em vigor — constatou o relatório do Banco Mundial.
“A incerteza da política econômica global e o risco geopolítico atingiram o nível mais alto desde a virada do século”, observou o relatório.
Enquanto isso, o IED tende a se concentrar nas economias maiores.
Dois terços dos fluxos de IED para economias em desenvolvimento entre 2012 e 2023 foram para 10 países, com China, Índia e Brasil recebendo, em conjunto, quase metade do total de entradas de IED para economias de mercado emergentes e em desenvolvimento.
Os 26 países mais pobres receberam “somente 2% do total”, acrescentou o relatório.
O Banco Mundial pediu uma cooperação global mais forte para direcionar o financiamento para economias em desenvolvimento com as maiores lacunas de investimento.
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