Biden oferece recompensa de US$ 25 mi por Maduro, mas ainda libera petroleiras na Venezuela
Publicado 10/01/2025 • 17:21 | Atualizado há 4 meses
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Publicado 10/01/2025 • 17:21 | Atualizado há 4 meses
KEY POINTS
O governo do presidente em fim de mandato, Joe Biden, condenou a posse de Nicolás Maduro para um terceiro mandato e aumentou a recompensa oferecida pelos Estados Unidos pela captura do líder chavista –os EUA agora oferecem US$ 25 milhões (R$ 152,3 milhões, pela cotação atual) por informações que ajudem a capturar o presidente e seu ministro do Interior, Diosdado Cabello.
No entanto, o atual presidente não revogou as licenças que permitem que algumas petroleiras operem na Venezuela.
Tanto o Biden quanto o seu sucessor na Casa Branca, o republicano Donald Trump, que tomará posse em 10 dias, consideram o opositor Edmundo González Urrutia como presidente eleito.
Na rede social X, o chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, foi enfático: Maduro “não tem direito de reivindicar a presidência”.
Maduro tomou posse nesta sexta-feira (10) em Caracas, após ser proclamado vencedor em julho pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que até o momento não publicou as atas de votação, como exige a lei.
“González Urrutia deve assumir o cargo e a transição democrática deve ter início. Estamos preparados para apoiar o retorno da democracia na Venezuela”, disse Blinken em um comunicado, sem especificar como.
Por enquanto, Washington se abstém de revogar as licenças individuais concedidas a várias petroleiras, como a americana Chevron, a espanhola Repsol ou a francesa Maurel & Prom.
As licenças continuarão sendo aprovadas “caso a caso”, informou um funcionário dos Estados Unidos que pediu anonimato em entrevista a jornalistas.
“Elas estão sujeitas a avaliação e, sem dúvida, com base na evolução dos acontecimentos nos próximos 10 dias, estamos preparados para fazer um conjunto de recomendações à administração que vai assumir”, afirmou o funcionário em uma coletiva de imprensa virtual.
Biden parece optar por deixar a porta entreaberta para negociações com o governo de Maduro, que afirma ter detido dois funcionários americanos, um “do FBI” e outro “militar”, e os vincula a um suposto complô planejado por Washington.
Ao anunciar os US$ 25 milhões como recompensa por informações que ajudem a levar Maduro e seus cúmplices à Justiça, os americanos afirmam que eles serão acusado “de crimes relacionados à conspiração para distribuir cocaína, tráfico de drogas e corrupção”.
Biden também anunciou uma nova recompensa de 15 milhões de dólares (R$ 91,4 milhões) por informações sobre o ministro da Defesa, Vladimir Padrino.
Além disso, o presidente americano ampliou as restrições de visto para “pessoas ligadas a Maduro” e impôs sanções a oito dirigentes venezuelanos por liderararem organismos econômicos e de segurança que “permitem a repressão” e “a subversão da democracia”.
Entre os sancionados estão o presidente da petroleira PDVSA, Héctor Andrés Obregón, e o ministro dos Transportes e presidente da Conviasa, a companhia aérea estatal, Ramón Celestino Velásquez.
Além dos Estados Unidos, Canadá, União Europeia e Reino Unido também sancionaram Caracas em uma tentativa de aumentar a pressão internacional.
O líder chavista, que conta com o apoio declarado das Forças Armadas, tem ignorado até agora todos os apelos e se apega ao poder, uma estratégia que o beneficiou no passado.
Durante o primeiro mandato de Trump (2017-2021), Washington não reconheceu a reeleição de Maduro por considerá-la fraudulenta.
Reconheceu, por outro lado, o presidente da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, como presidente interino, e impôs um embargo ao petróleo e ao gás.
O objetivo era forçar a queda de Maduro, mas de nada adiantou.
Na quinta-feira, Trump saiu em defesa de María Corina Machado e de González Urrutia.
“Esses lutadores pela liberdade não devem ser feridos, E DEVEM permanecer EM SEGURANÇA e VIVOS!”, escreveu o republicano, depois de Corina Machado ser detida brevemente após participar de uma manifestação contra Maduro.
Não se sabe o que fará desta vez o magnata, cujas promessas eleitorais se concentram em combater a imigração ilegal com “a maior operação de deportação da história dos Estados Unidos”.
Trump também quer acabar ou limitar outras vias legais de entrada, como o status de proteção migratória que concede permissão de residência e trabalho (Status de Proteção Temporária, TPS) ou a possibilidade de agendar consultas por meio de um aplicativo de celular ou com trâmites nos países de passagem.
Os democratas optaram por proteger muitos venezuelanos ampliando o TPS para 18 meses nesta sexta-feira, mas será Trump quem escreverá a próxima página nas relações entre Washington e Caracas a partir de 20 de janeiro.
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