Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no
O prazo para as tarifas de Trump entrarem em efeito na Europa está acabando; veja a situação
Publicado 05/07/2025 • 13:51 | Atualizado há 2 semanas
Ex-altos funcionários alertam que plano nuclear de Trump enfraquece regulação e aumenta riscos à segurança
Meta e Google constroem rede global de cabos submarinos: entenda o que está por trás da operação
Músicas geradas por IA estão viralizando: a indústria da música deveria se preocupar?
Uber fecha acordo de seis anos com a Lucid para robotáxis e investe US$ 300 milhões em empresa de veículos elétricos
Premiê da China pede maior controle de preços em meio a pressões deflacionárias na economia
Publicado 05/07/2025 • 13:51 | Atualizado há 2 semanas
KEY POINTS
Bandeiras dos Estados Unidos e União Europeia.
Sergei Gapon | Afp | Getty Images (Reprodução CNBC Internacional)
Todos os olhos estão voltados para as conversas entre os EUA e a União Europeia, que ainda não chegaram a um acordo comercial com apenas poucos dias restantes antes que as tarifas de Washington entrem em pleno vigor.
Se os parceiros comerciais não chegarem a um acordo até 9 de julho — quando a trégua de 90 dias sobre as chamadas tarifas recíprocas do presidente Donald Trump termina — produtos da UE importados para os EUA podem ser taxados em até 50%. Medidas retaliatórias da UE, visando uma ampla gama de produtos dos EUA, que também foram temporariamente suspensas, podem ser implementadas logo em seguida.
A relação comercial entre EUA e UE é uma das mais importantes do mundo, representando cerca de 30% do comércio global de bens, segundo o Conselho Europeu. Produtos medicinais e farmacêuticos, veículos automotores e produtos petrolíferos estão entre os principais bens comercializados.
Em 2024, o comércio entre os dois parceiros transatlânticos foi avaliado em cerca de 1,68 trilhões de euros (R$ 10,73 trilhões), levando em conta tanto bens quanto serviços, informou o Conselho Europeu.
Leia também
EUA e China aceleram implementação de acordo comercial
Trump afirma que deve começar a informar países sobre tarifas dos EUA nesta sexta-feira
Macron quer acordo comercial UE-EUA ‘o mais rápido possível’
A UE registrou um superávit de 198 bilhões de euros (R$ 1,2 trilhão), mas teve um déficit de cerca de 148 bilhões de euros (R$ 945,1 bilhões) no comércio de serviços — o que significa que o bloco, no geral, teve um superávit comercial de cerca de 50 bilhões de euros (R$ 319,3 bilhões) em 2024.
Trump tem repetidamente questionado a relação comercial entre Washington e Bruxelas, sugerindo que é injusta e acusando a UE de se aproveitar dos EUA.
As negociações entre EUA e UE parecem estar difíceis e progredindo lentamente. Fontes disseram à CNBC no início desta semana que um acordo político básico, com poucos detalhes, pode ser a melhor esperança da UE.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, pareceu concordar com essa visão na quinta-feira. “O que estamos buscando é um acordo em princípio”, disse ela, acrescentando que um acordo detalhado era “impossível” de ser alcançado durante a trégua de 90 dias. Von der Leyen também reiterou que, se nenhum acordo for alcançado, “todos os instrumentos estão na mesa”.
O Comissário de Comércio Europeu, Maros Sefcovic, por sua vez, disse em uma postagem nas redes sociais na sexta-feira (4) que teve uma semana “produtiva” em Washington D.C., encontrando-se com vários oficiais dos EUA. “O trabalho continua. Nosso objetivo continua o mesmo: um bom e ambicioso acordo comercial transatlântico”, afirmou.
O Secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, pareceu mais hesitante sobre as chances de um acordo comercial ser fechado antes do prazo. “Vamos ver o que podemos fazer com a União Europeia”, disse ele ao programa “Squawk on the Street” da CNBC na quinta-feira (3).
Especialistas que falaram à CNBC mostraram-se céticos quanto à probabilidade de um acordo completo no curto prazo. Anthony Gardner, ex-embaixador dos EUA na UE, disse ao programa “Squawk Box Europe” da CNBC na sexta-feira que não ficou “surpreso” por von der Leyen ter descartado a possibilidade de um acordo abrangente.
“O acordo detalhado é o que diz: detalhado. Pode ter muitas páginas, [porque] acordos comerciais completos têm milhares de páginas, mas o que poderíamos ver são cabeçalhos de termos como o que os EUA assinaram com o Reino Unido”, disse ele. “Então isso é possível, mas não acho que o conteúdo real será semelhante”, acrescentou Gardner.
—
📌 ONDE ASSISTIR AO MAIOR CANAL DE NEGÓCIOS DO MUNDO NO BRASIL:
🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais
🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562
🔷 ONLINE: www.timesbrasil.com.br | YouTube
🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, LG Channels, TCL Channels, Pluto TV, Roku, Soul TV, Zapping | Novos Streamings
Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
Mais lidas
CEO da Tupy chama tarifa de Trump de “embargo comercial” e alerta para prejuízos bilaterais
“Lula deveria ficar calado e deixar a negociação para o Itamaraty”, diz ex-ministro da Fazenda
ByteDance, dona do TikTok, avalia a instalação de data centers no Ceará
Novartis aposta em remédio contra câncer de mama como seu próximo blockbuster em vendas
Lula diz que Trump não foi eleito para ser "imperador do mundo"; Casa Branca responde