Michael Bloomberg doa US$ 3,7 bilhões em 2024: ‘nunca entendi’ esperar morrer para doar riqueza
Publicado 07/03/2025 • 16:43 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 07/03/2025 • 16:43 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Michael Bloomberg foi o maior doador dos EUA em 2024
Wikipedia
Se você tem a sorte de ter mais dinheiro do que precisa, não espere até morrer para doá-lo a quem precisa.
Essa é a filosofia do bilionário de 83 anos Michael Bloomberg, que doou um total de US$ 3,7 bilhões (cerca de R$ 21,4 bilhões, na cotação atual) para ONGs em 2024 — mais do que qualquer outro americano, segundo o Chronicle of Philanthropy.
“Nunca entendi pessoas que esperam morrer para doar sua riqueza. Por que negar a si mesmo essa satisfação?”. Bloomberg, empreendedor e ex-prefeito de Nova York, escreveu em um e-mail para o Chronicle.
Atos de generosidade — como doar dinheiro ou fazer trabalho voluntário — podem realmente melhorar sua saúde mental, aumentando a felicidade e reduzindo o estresse, de acordo com um estudo de 2018 da Universidade da Califórnia, em Berkeley.
Pelo segundo ano consecutivo, Bloomberg liderou a lista da revista Philanthropy 50, que acompanha os maiores doadores individuais do país. As 50 pessoas na lista deste ano — e, em alguns casos, seus cônjuges — distribuíram um total de US$ 16,2 bilhões (R$ 93,8 bilhões) no ano passado, segundo estimativas da revista.
Bloomberg representou quase um quarto desse total. Suas doações o colocaram à frente de outros bilionários como o CEO da Berkshire Hathaway, Warren Buffett, o cofundador da Netflix, Reed Hastings, e o fundador da Dell Technologies, Michael Dell.
Bloomberg, cujo patrimônio líquido é estimado em US$ 104,7 bilhões (R$ 606,2 bilhões) pela Forbes, costuma fazer suas doações por meio de sua organização Bloomberg Philanthropies. Ela foca em cinco áreas, de acordo com o site: artes, educação, meio ambiente, inovação governamental e saúde pública. No ano passado, a Bloomberg Philanthropies doou US$ 1 bilhão (R$ 5,79 bilhões) para a Universidade Johns Hopkins, a alma mater de Bloomberg, para cobrir a mensalidade completa dos estudantes de medicina cujas famílias ganham menos de US$ 300 mil (R$ 1,73 milhão).
Alguns críticos apontam as possíveis desvantagens e conflitos de interesse em um pequeno grupo de indivíduos extremamente ricos decidindo quais questões globais recebem mais financiamento e como esse dinheiro é gasto.
No caso de Bloomberg, suas doações têm a intenção de criar mais oportunidades para os outros, ele escreveu em seu e-mail: “Tive muita sorte e estou determinado a fazer o que posso para abrir portas para os outros e deixar um mundo melhor para meus filhos e netos”.
A postura de Bloomberg reflete a do cofundador da Microsoft, Bill Gates, que dedicou muito do seu tempo desde 2000 para lidar com questões globais como mudanças climáticas, pobreza e saúde global através da Fundação Gates.
Gates, que já foi a pessoa mais rica do mundo, afirmou que seu objetivo final é doar tanto de sua fortuna em vida que saia completamente das listas das pessoas mais ricas do mundo.
“Ficarei orgulhoso quando sair completamente,” ele disse à CNN no ano passado. Gates e sua ex-esposa Melinda French Gates doaram coletivamente US$ 34 bilhões (R$ 196,8 bilhões) nos últimos 25 anos, estimou o Chronicle — um valor superado apenas por Buffett, que supostamente doou US$ 49,4 bilhões (R$ 286 bilhões) no mesmo período.
O trio de bilionários — Bloomberg, Gates e Buffett — são todos signatários do Giving Pledge, criado por Buffett e Gates em 2010. O acordo serve como um compromisso de doar a maior parte da riqueza durante a vida.
Buffett encarregou seus filhos de distribuir sua riqueza restante após sua morte, ele disse no ano passado. Bloomberg, além de suas outras doações, prometeu deixar a empresa de tecnologia e mídia que cofundou para a Bloomberg Philanthropies “quando ele morrer, se não antes”, disse um porta-voz ao Financial Times em 2023.
Em sua carta de compromisso, Bloomberg escreveu que “a realidade de grandes riquezas é que você não pode gastar e não pode levar com você”.
Ele acrescentou: “Se você quer fazer algo por seus filhos e mostrar o quanto os ama, a melhor coisa — de longe — é apoiar organizações que criarão um mundo melhor para eles e seus filhos. A longo prazo, eles se beneficiarão mais de sua filantropia do que de seu testamento”.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.