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Bolsas da Europa fecham na maioria em alta, recuperando parte das perdas, com títulos no radar

Publicado 03/09/2025 • 14:52 | Atualizado há 3 horas

KEY POINTS

  • As bolsas da Europa fecharam na maioria em alta nesta quarta-feira (3), recuperando parte das perdas da última sessão.
  • As perspectivas para cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e a divulgação dos índices de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da região estiveram entre os destaques.
  • O apetite por risco ganhou tração nesta quarta embora os rendimentos de títulos sigam elevados.
Bolsas da Europa.

Bolsas da Europa fecham em alta

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As bolsas da Europa fecharam, em sua maioria, em alta nesta quarta-feira (3), recuperando parte das perdas da última sessão, ainda sob influência do avanço dos rendimentos dos títulos de longo prazo.

As perspectivas para cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed) e a divulgação dos índices de gerentes de compras (PMI) da região estiveram entre os destaques do dia. O diretor do BC norte-americano, Christopher Waller, defendeu novas reduções de taxas ainda neste ano, enquanto os PMIs da Alemanha e da zona do euro foram revisados para baixo.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,66%, a 546,78 pontos. Em Londres, o FTSE 100 subiu 0,67%, a 9.177,99 pontos. Em Frankfurt, o DAX avançou 0,48%, a 23.600,53 pontos. Em Paris, o CAC 40 ganhou 0,86%, a 7.719,71 pontos. As cotações são preliminares.

O apetite por risco ganhou tração nesta quarta-feira, embora os rendimentos de títulos sigam elevados. O do Gilt britânico de 30 anos atingiu 5,752%, em nova máxima desde 1998, em meio à expectativa pelo próximo plano orçamentário do Reino Unido.

A ministra de Finanças britânica, Rachel Reeves, afirmou que apresentará seu plano orçamentário anual em 26 de novembro, insistindo que a economia do país “não está quebrada” e garantindo que manterá os gastos sob controle para ajudar a reduzir a inflação e os custos dos empréstimos.

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“A liquidação de títulos de longa duração é impulsionada por vários fatores: preocupações com o aumento da dívida soberana, obstáculos políticos ao aperto fiscal (a França é um exemplo) e pressões inflacionárias estruturalmente mais altas após as interrupções causadas pela Covid-19 e pela guerra comercial em curso”, aponta Ipek Ozkardeskaya, analista sênior do Swissquote Bank.

“Os investidores estão exigindo retornos mais altos para manter títulos expostos tanto ao risco de inflação quanto aos altos níveis de dívida. Rendimentos mais altos, por sua vez, elevam os custos de empréstimos para as empresas e pesam sobre os valuations. Como resultado, as ações e os títulos corporativos também iniciaram a semana em queda”, acrescenta.

Segundo ela, as ações europeias parecem mais atraentes que as americanas no momento: os rendimentos dos lucros do Stoxx 600 são quase o dobro dos EUA, e os rendimentos reais estão em torno de 4%, dada a inflação mais baixa. “Isso torna a rotação para ações europeias ainda uma opção viável, mesmo com expectativas mais agressivas para o Banco Central Europeu (BCE)”, avalia.

Em Frankfurt, as ações da Adidas subiram 4,81%, após o Jefferies revisar seu preço-alvo para cima. A nova avaliação ocorre apesar do sentimento negativo em torno da empresa devido às tarifas. Em Milão, o FTSE MIB avançou 0,14%, a 41.784,66 pontos. Em Madri, o Ibex 35 ganhou 0,58%, a 14.789,40 pontos. A exceção foi Lisboa, onde o PSI 20 caiu 0,38%, a 7.648,38 pontos.

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