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Deutsche Bank está dobrando o investimento em defesa, diz CEO
Publicado 24/06/2025 • 10:20 | Atualizado há 4 meses
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Publicado 24/06/2025 • 10:20 | Atualizado há 4 meses
KEY POINTS
Deutsche-Bank-Hochhaus Frankfurt am Main
O Deutsche Bank está dobrando os investimentos em defesa, à medida que um esforço mais amplo de rearmamento europeu libera novos investimentos na região.
Em declarações a Annette Weisbach, da CNBC, na conferência Tag der Industrie, em Berlim, na segunda-feira (23), o CEO do Deutsche Bank, Christian Sewing, afirmou que o banco alemão aumentou sua exposição à indústria de defesa em “dois dígitos de bilhões” de euros.
“Na verdade, avaliamos não apenas o apetite por nossa carteira, mas também os recursos que aportamos para assessorar nossos clientes”, disse ele.
Falando de forma mais ampla sobre o setor, Sewing observou que “temos claramente, em particular do lado europeu, investido pouco”, enfatizando que “a defesa é um dos temas centrais para um país, [e] acho que estamos sempre subestimando o impacto positivo dos gastos com defesa”.
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Seus comentários foram feitos na semana de uma importante cúpula da OTAN, na qual os membros buscam um possível acordo para aumentar sua meta de gastos com defesa para 5%. Os membros da OTAN teriam concordado com esse aumento em princípio antes de uma cúpula anual nesta semana, com a Espanha emergindo como uma exceção.
O presidente dos EUA, Donald Trump, começou a cogitar a ideia em janeiro, ao pedir que os demais membros da aliança assumissem mais responsabilidade por sua própria segurança.
Desde então, a UE prometeu mobilizar 800 bilhões de euros (US$ 928 bilhões) para ajudar os países-membros a “aumentarem maciçamente seus gastos com defesa”, enquanto o Reino Unido também prometeu aumentar seus próprios gastos, e o parlamento alemão aprovou uma reforma histórica que abriu caminho para um maior investimento em segurança nacional.
Sewing afirmou que o Deutsche Bank precisa agora trabalhar com instituições públicas para analisar como alavancar os recursos governamentais.
“No fim das contas, o dinheiro precisa ir para as empresas de médio porte e fornecedoras”, disse ele. “E aqui precisamos trabalhar de forma inteligente com instituições como o [banco de desenvolvimento] KfW ou o [Banco Europeu de Investimento].”
Sewing afirmou que, se a UE “finalmente trabalhar” na união dos mercados de capitais — seu plano de criar um mercado único de capitais para permitir que investimentos e poupanças fluam livremente pelo bloco — o Deutsche Bank e seus parceiros estarão “bem preparados para financiar” os gastos com defesa.
O chefe do banco alemão concordou que o clima na Europa catalisou o impulso entre as startups de defesa na região, observando que a determinação da UE em aumentar os gastos com defesa pode servir de estímulo à inovação.
Ele argumentou que a engenhosidade que sustenta o Vale do Silício da Califórnia é, em parte, resultado da disposição de longa data dos Estados Unidos de investir em defesa.
As ações europeias de defesa têm apresentado alta durante a maior parte do ano, em meio ao aumento generalizado dos gastos, com muitos observadores do mercado prevendo novas altas no futuro.
O índice Stoxx Europe Aerospace and Defense acumula alta de quase 50% no acumulado do ano, com algumas empresas do setor quase dobrando de valor.
Até o fechamento de segunda-feira (23), a fabricante alemã de peças para tanques Renk viu suas ações subirem 259% desde o início do ano. Durante esse período, as ações da gigante alemã de defesa Rheinmetall subiram 183%, enquanto as da alemã Hensoldt subiram 168%.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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