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China diz que EUA prejudicaram negociações comerciais com alerta sobre chip da Huawei
Publicado 19/05/2025 • 11:56 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 19/05/2025 • 11:56 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Foto de 14 de maio de 2025. Da esquerda para a direita: o representante comercial dos EUA Jamieson Greer, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, o vice-primeiro-ministro da China He Lifeng e o representante comercial internacional da China, Li Chenggang.
AFP PHOTO / FDFA /MARTIAL TREZZINI
A China acusou nesta segunda-feira (19) os Estados Unidos de prejudicar o acordo comercial preliminar entre os dois países, após o governo americano emitir um alerta industrial contra o uso de chips chineses que destacou a Huawei.
Pequim “exigiu” que a administração Trump “corrija seus erros”, classificando as orientações do Departamento de Comércio dos EUA como “discriminatórias” e “que distorcem o mercado”.
“A China insta os EUA a corrigirem imediatamente suas práticas equivocadas e a cessarem as medidas discriminatórias contra a China”, disse um porta-voz do Ministério do Comércio da China a um repórter, segundo uma tradução do Google.
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“Se os EUA insistirem em seu caminho e continuarem a prejudicar substancialmente os interesses da China, o país tomará medidas firmes para defender seus direitos e interesses legítimos”, afirmou o porta-voz.
A Casa Branca não respondeu imediatamente ao pedido de comentário da CNBC sobre as declarações.
Na última terça-feira, o Escritório de Indústria e Segurança do Departamento de Comércio dos EUA emitiu um alerta sobre “os riscos de usar circuitos integrados avançados da República Popular da China, incluindo chips específicos Huawei Ascend”.
“Esses chips provavelmente foram desenvolvidos ou produzidos em violação às normas de controle de exportação dos EUA”, afirmou o escritório.
Essa orientação veio dois dias após a administração Trump anunciar um “acordo comercial com a China”, após negociações de alto nível em Genebra, na Suíça.
Essas negociações levaram Washington e Pequim a concordarem com uma pausa de 90 dias na maior parte das tarifas que haviam paralisado o comércio entre as duas nações.
O presidente Donald Trump declarou que as tarifas dos EUA sobre produtos chineses — que foram reduzidas de 145% para 30% — poderão ser aumentadas novamente caso um acordo comercial mais amplo não seja fechado até o fim da pausa.
O secretário do Tesouro, Scott Bessent, classificou as conversas como “muito construtivas” e sugeriu que “talvez as diferenças não fossem tão grandes quanto se pensava”.
No entanto, as declarações desta segunda-feira indicaram que a posição dos Estados Unidos em relação aos chips chineses pode representar um obstáculo para novos avanços nas negociações comerciais.
“Os Estados Unidos abusam das medidas de controle de exportações, apertam o cerco contra produtos chineses de semicondutores com acusações infundadas e chegam a interferir no uso, por empresas chinesas, de chips produzidos na própria China”, afirmou um porta-voz do governo de Pequim.
“Os Estados Unidos estão extrapolando. Uma típica conduta unilateral e de intimidação. A China se opõe firmemente a isso”, declarou o porta-voz.
“As ações dos Estados Unidos prejudicam seriamente os direitos e interesses legítimos das empresas chinesas, ameaçam de forma grave a segurança e a estabilidade da cadeia global de fornecimento de semicondutores e impactam negativamente a inovação científica e tecnológica no mundo”, acrescentou.
“Essa prática de usar o protecionismo unilateral para conter e isolar outros países acabará minando a competitividade da própria indústria americana. E o resultado será um tiro no próprio pé.”
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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