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China mantém controle sobre metais de terras raras mesmo com alívio de restrições de exportação para os EUA
Publicado 15/05/2025 • 17:02 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 15/05/2025 • 17:02 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Apesar da retomada do diálogo, analistas não esperam avanços significativos no curto prazo
Pixabay
A China pausou temporariamente as restrições de exportação destinadas a 28 empresas americanas após a trégua comercial que Pequim alcançou com o governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no fim de semana, na Suíça.
No entanto, o país asiático continua bloqueando as exportações de sete metais de terras raras para os EUA, cujas indústrias de defesa, energia e automotiva dependem desses metais.
De acordo com a declaração comercial de Genebra, a China concordou em “adotar todas as medidas administrativas necessárias para suspender ou remover as contramedidas não tarifárias tomadas contra os EUA desde 2 de abril de 2025”.
Uma dessas contramedidas são as restrições de exportação de terras raras.
No dia 4 de abril, a China anunciou um pacote de medidas retaliatórias às tarifas do “Dia da Libertação” de Trump, incluindo a imposição de restrições de exportação sobre sete metais de terras raras: samário, gadolínio, térbio, disprósio, lutécio, escândio e ítrio.
Não está claro por que os controles sobre terras raras não foram incluídos quando o Ministério do Comércio da China anunciou o alívio de outras contramedidas não tarifárias de abril.
Nesta quarta-feira (14), a China removeu 28 empresas americanas de sua lista de controle de exportação para itens de dual-use (uso para fins comerciais e militares) por 90 dias. O país também retirou 17 empresas de sua “lista de entidades não confiáveis”, incluindo 11 por 90 dias.
No mesmo dia, o Ministério do Comércio emitiu uma declaração sobre os esforços da China para reprimir o contrabando de terras raras e a necessidade de maior controle governamental dos metais para segurança nacional.
“Todos os departamentos concordam que o controle abrangente de minerais estratégicos é essencial”, afirmava o comunicado.
A grande maioria dos elementos de terras raras (REEs) importados pelos EUA vem da China. Eles são vistos por Pequim como um ponto de alavancagem eficaz em suas negociações comerciais com Washington.
Uma conta de mídia social ligada à emissora nacional CCTV tem insinuado sua importância nas negociações comerciais.
“Com as indústrias de defesa dos EUA agora ‘estranguladas pela escassez de terras raras’, que mudanças podem ocorrer nas armas e equipamentos americanos?”, publicou Yuyuantantian na última sexta-feira (9).
Muitas das 28 empresas americanas que receberam uma trégua nas restrições de exportação de dual-use são alvos comuns de sanções por parte de Pequim, devido à sua atividade no setor de defesa.
As primeiras 16 dessas organizações foram adicionadas à lista de controle de exportação chinesa em 4 de abril, dias após o anúncio de Trump impondo tarifas elevadas sobre a maioria dos produtos da China.
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Essas empresas incluem Universal Logistics Holdings, Cyberlux Corporation, Hudson Technologies, e Oceaneering International.
Pequim adicionou mais empresas à lista de controle de exportação em 9 de abril, no mesmo dia em que Trump anunciou uma pausa de três meses nas tarifas para todos os países, exceto a China. As companhias afetadas naquele dia incluem Teledyne Brown Engineering, Kratos Unmanned Aerial Systems e Insitu.
Qualquer empresa que deseje exportar itens de dual-use da China precisa primeiro obter aprovação do Ministério do Comércio do país.
As 17 empresas na “lista de entidades não confiáveis” estão proibidas de importar para, ou exportar da China, e de fazer novos investimentos no país.
As empresas que receberam uma trégua dessa lista incluem vários fabricantes de drones, como Sierra Nevada Corp. e Kratos.
A China adicionou 11 dessas empresas à lista em 4 de abril, e outras seis em 9 de abril.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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