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China inicia reunião do Partido Comunista para definir metas do Plano Quinquenal
Publicado 20/10/2025 • 08:25 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 20/10/2025 • 08:25 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
O Partido Comunista Chinês (PCCh) iniciou nesta segunda-feira (20) a quarta plenária de seu Comitê Central, em Pequim, para discutir as metas e diretrizes do 15º Plano Quinquenal, que orientará o desenvolvimento econômico e social do país entre 2026 e 2030. O encontro acontece em um momento de desaceleração da economia e busca por novos motores de crescimento.
O presidente Xi Jinping abriu a reunião com um relatório sobre as propostas do plano, que deverá consolidar a estratégia chinesa rumo à modernização socialista até 2035 — meta que inclui a formação de uma classe média de 400 milhões de pessoas e o fortalecimento da autossuficiência tecnológica e industrial.
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Os planos quinquenais são a espinha dorsal da política econômica chinesa desde 1953, oferecendo estabilidade e continuidade a longo prazo. A 15ª edição terá papel decisivo na consolidação das transformações iniciadas nos últimos anos, em especial na transição para um modelo de crescimento baseado em inovação, consumo doméstico e sustentabilidade ambiental.
De acordo com a agência estatal Xinhua, o novo plano deverá concentrar esforços na criação de “novas forças produtivas de qualidade” — conceito que abrange setores como inteligência artificial, semicondutores, biotecnologia, robótica, energia limpa e manufatura avançada. A meta é reduzir a dependência de tecnologias estrangeiras e fortalecer a competitividade global da China.
O país também pretende aprofundar reformas internas e manter uma política de “abertura de alto padrão”, dando sequência a mais de 300 medidas aprovadas no plenário anterior, em 2024. O documento final será apresentado na quinta-feira e deve ser aprovado oficialmente em março de 2026 pela Assembleia Nacional Popular.
O encontro ocorre em um cenário de crescimento econômico moderado — o PIB chinês avançou 4,8% no terceiro trimestre, menor ritmo em um ano —, com a economia pressionada pela crise prolongada do setor imobiliário, baixo consumo interno e tensões comerciais com os Estados Unidos.
Ainda assim, o governo de Xi Jinping busca reforçar o papel do mercado doméstico como principal motor da expansão, estimulando consumo, investimento e desenvolvimento regional equilibrado. A modernização da agricultura e a revitalização das áreas rurais também devem ser prioridades.
Entre as metas estratégicas do novo plano, está o avanço da inovação científica e tecnológica, com destaque para o programa “AI Plus”, que impulsiona o uso de inteligência artificial em pesquisa, indústria e serviços.
Outro foco é a transição verde, com o país consolidando sua liderança global em tecnologias de baixo carbono, como energia solar, veículos elétricos e reciclagem industrial. Pequim quer ampliar o papel da China como fornecedor mundial de produtos sustentáveis e, ao mesmo tempo, reduzir suas próprias emissões.
Para o Partido Comunista, os planos quinquenais são uma das maiores vantagens do sistema político chinês, por garantir continuidade estratégica e planejamento centralizado. “Enquanto o Ocidente enfrenta ciclos de crise e impasses políticos, a China segue um projeto nacional de longo prazo”, observou a pesquisadora brasileira Maria Luiza Falcão Silva, citada pela Xinhua.
Com o 15º Plano Quinquenal, a China entra na fase mais decisiva de sua trajetória rumo à modernização. Os próximos cinco anos definirão se o país conseguirá manter o equilíbrio entre crescimento, inovação, estabilidade social e sustentabilidade, ao mesmo tempo em que reafirma sua posição como uma das potências centrais da economia global.
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