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Com tensões geopolíticas, ouro bate recorde e prata alcança maior valor em 14 anos

Publicado 02/09/2025 • 17:47 | Atualizado há 9 horas

Maria Ferreira Santos

KEY POINTS

  • Ouro atinge recorde de US$ 3.592 por onça-troy, impulsionado por instabilidade geopolítica e busca institucional por segurança.
  • Prata chega a US$ 41,59, maior valor em 14 anos, apoiada em déficit de oferta e subvalorização frente ao ouro.
  • Bancos centrais aumentam reservas de ouro, reduzindo posições em Treasuries e reforçando demanda por metais preciosos.
ouro

Pixabay.

Ouro atinge recorde histórico e prata registra maior valor em 14 anos, impulsionados por instabilidade geopolítica e alta demanda institucional.

O avanço dos metais preciosos ganhou destaque nesta terça-feira (02), com o ouro atingindo um novo recorde de preço e a prata alcançando o maior patamar em 14 anos, impulsionados por fatores globais de instabilidade financeira e geopolítica.

No mercado norte-americano de metais, o contrato futuro de ouro para dezembro encerrou o dia cotado a US$ 3.592,2 (R$ 19.538) por onça-troy, alta de 2,16%. Durante as negociações, o valor máximo registrado foi de US$ 3.595,0 (R$ 19.555). Na véspera, devido ao feriado do Dia do Trabalho nos Estados Unidos, as operações ocorreram apenas no pregão eletrônico. A prata para dezembro avançou 2,13%, encerrando a US$ 41,59 (R$ 226) por onça-troy, após atingir o topo de US$ 41,99 (R$ 228).

Demanda institucional e fatores macroeconômicos

Segundo relatório do Swissquote, o aumento da procura por ouro decorre tanto de investidores institucionais quanto de bancos centrais, que têm reduzido suas posições em Treasuries. O banco suíço ressalta que preocupações ligadas ao endividamento fiscal, cortes de classificação de risco, tensões comerciais e riscos geopolíticos motivam a busca pelo metal. A instituição observa ainda que, neste ano, as reservas de ouro de alguns bancos centrais já superaram o volume de Treasuries.

O TD Securities afirma que a expectativa de início de cortes de juros pelo Federal Reserve (o Banco Central dos Estados Unidos), em um cenário de condições financeiras ainda flexíveis e questionamentos sobre sua credibilidade, fortalece a demanda pelo ouro. “O dólar está perdendo parcialmente sua função de reserva de valor, o ouro apenas está excepcionalmente posicionado para se beneficiar”, avaliou o banco canadense.

Metais preciosos sobem com aumento de demanda institucional e riscos geopolíticos.

Desempenho de outros metais preciosos

Outros metais preciosos também registraram ganhos relevantes. De acordo com o Commerzbank, a prata superou a marca de US$ 40 (R$ 218) por onça-troy pela primeira vez desde 2011, favorecida em parte por sua subvalorização frente ao ouro. O banco alemão acrescenta que há projeções de déficit de oferta de prata pelo quinto ano consecutivo.

No mesmo pregão, a platina para outubro avançou 3,38%, cotada a US$ 1.416,60 (R$ 7.708) por onça-troy, alcançando o maior nível desde julho. Já o paládio para dezembro subiu 2,85%, fechando a US$ 1.156,00 (R$ 6.289), mas sem atingir máximas históricas e mantendo desempenho inferior em relação aos demais metais do segmento.

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