Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no
Como a BP se tornou um potencial alvo de aquisição
Publicado 30/06/2025 • 06:43 | Atualizado há 4 meses
Nvidia amplia presença na Índia com investimento de US$ 2 bilhões para orientar startups de IA
Toyota projeta lucro maior apesar de prejuízo bilionário com tarifaço dos EUA
COP30 tem início no Brasil — e a ausência de Trump paira sobre a cúpula climática
Carros elétricos no Brasil: crescimento de 85% em 2024 não basta para consolidar mercado
AMBIPAR: CVM vai à Justiça por dúvidas sobre transparência na empresa e quer a quebra do sigilo
Publicado 30/06/2025 • 06:43 | Atualizado há 4 meses
KEY POINTS
BP/Divulgação
British Petroleum
Durante semanas, o mercado falou sobre uma possível fusão entre as gigantes petrolíferas britânicas — até que, encerrando semanas de especulação, a Shell negou na quinta-feira os relatos de que estaria em negociações para adquirir a BP.
Mas como chegamos ao ponto em que a BP, uma empresa de exploração de petróleo do Reino Unido fundada em 1909 com o nome Anglo-Persian Oil Company, agora é vista como um possível alvo de aquisição para sua rival de longa data?
Em 2020, sob a orientação do então recém-nomeado CEO Bernard Looney, a BP anunciou que embarcaria em uma estratégia para se reestruturar como uma “empresa com emissões líquidas zero até 2050 ou antes”, ao mesmo tempo em que intensificaria seus investimentos em projetos de energia renovável. A gigante do setor de energia se comprometeu a “ter um bom desempenho e, ao mesmo tempo, se transformar” ao definir essa nova estratégia.
Na época, Looney reconheceu que a mudança seria um desafio, mas argumentou que era “também uma tremenda oportunidade”.
A Looney lançou a estratégia justamente quando a pandemia de Covid-19 se espalhava pelo mundo, desencadeando um choque na demanda e derrubando os preços do petróleo bruto. A gigante do setor de energia registrou seu primeiro prejuízo anual em uma década, mas prosseguiu com sua reformulação, registrando um lucro anual de US$ 7,6 bilhões em 2021 — antes de mais que triplicar para US$ 27,65 bilhões em 2022, com a invasão da Ucrânia pela Rússia elevando os preços do petróleo.
Em entrevista à CNBC em abril , Auchincloss minimizou as preocupações de que a empresa estivesse se tornando um alvo de aquisição, afirmando: “Somos uma empresa forte e independente”. Seu colega, o CEO da Shell, Wael Sawan, disse à CNBC em junho que “temos um padrão muito alto” para oportunidades de fusões e aquisições, mas argumentou que a empresa continua a favorecer a recompra de suas próprias ações.
A rejeição veemente da Shell a esses relatórios parece ter, por enquanto, jogado água fria em uma potencial oferta de aquisição da BP. O analista sênior de ações da Morningstar, Allen Good, questionou os méritos de um acordo da Shell com a BP neste momento, dizendo à CNBC que “a menos que a avaliação seja super atrativa”, provavelmente não valeria a pena a dor de cabeça para os executivos.
—
📌ONDE ASSISTIR AO MAIOR CANAL DE NEGÓCIOS DO MUNDO NO BRASIL:
🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais
🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562
🔷 ONLINE: www.timesbrasil.com.br | YouTube
🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, LG Channels, TCL Channels, Pluto TV, Roku, Soul TV, Zapping | Novos Streamings
Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
Mais lidas
1
Reunião para anunciar fim do regime de trabalho remoto integral tem bate-boca e Nubank demite 12 funcionários
2
Após falência, Oi adia a divulgação que estava prevista para esta quarta
3
AMBIPAR: CVM vai à Justiça por dúvidas sobre transparência na empresa e quer a quebra do sigilo
4
Senado aprova acordo inicial para encerrar paralisação do governo dos EUA
5
Ibovespa B3 emplaca 14ª alta consecutiva e alcança marca inédita