Restaurant Brands registra crescimento de 2,5% nas vendas, impulsionado por Burger King e Popeyes
Inflação nos EUA cresce acima do esperado em janeiro e taxa anual chega a 3%
Renda passiva de Steve Barsh chega US$ 105 mil por mês; saiba como guru do setor imobiliário faz isso
Apple lança Apple TV+ para Android e expande serviço de streaming
Chevron anuncia corte de até 20% da força de trabalho para reduzir custos
Publicado 14/12/2024 • 09:12
KEY POINTS
Uma mulher segura placa que diz "Yoon Suk Yeol deve renunciar" durante uma vigília contra o presidente da Coreia do Sul, em 2024
PHILIP FONG/AFP
O Legislativo da Coreia do Sul aprovou um impeachment contra o presidente do país, Yoon Suk Yeol, neste sábado (14), em resposta uma tentativa de golpe de Estado no início de dezembro.
Uma nova eleição presidencial deverá ser realizada dentro de 60 dias.
A votação regi strou 204 votos a favor do impeachment e 85 contra, com três abstenções e oito votos considerados inválidos, de acordo com a NBC News. Era necessário um apoio de dois terços para que a proposta fosse aprovada.
O primeiro-ministro Han Duck-soo assumirá como presidente interino após a suspensão de Yoon de suas funções oficiais, informou a NBC News.
“Farei o meu melhor para garantir uma governança estável para o nosso país”, declarou Han após a votação. Segundo a NBC News, Han também pode enfrentar um processo de impeachment devido ao seu suposto envolvimento na declaração de lei marcial feita por Yoon.
Uma proposta anterior de impeachment, apresentada em 7 de dezembro, não alcançou os 200 votos necessários entre os 300 membros da Assembleia Nacional da Coreia do Sul, depois que parlamentares aliados ao Partido do Poder Popular (PPP), de Yoon, abandonaram a sessão antes da votação.
Desde então, a situação mudou: na quinta-feira, o líder do PPP, Han Dong-hoon, apoiou a votação para destituir Yoon e sugeriu que um comitê de ética discutisse sua saída do partido, segundo a agência de notícias sul-coreana Yonhap.
A proposta de impeachment foi motivada por parlamentares da oposição depois que Yoon, no dia 3 de dezembro, impôs brevemente a lei marcial pela primeira vez desde o golpe militar de 1979, alegando a necessidade de “proteger a ordem constitucional baseada na liberdade e erradicar grupos antiestatais pró-Coreia do Norte, que estão roubando a liberdade e a felicidade do nosso povo”, conforme reportado pela NBC News. A medida, revertida em seis horas, levantou dúvidas sobre a possibilidade de Yoon tentar impor a lei marcial em âmbito nacional novamente.
Desde que assumiu o cargo em 2022 para um mandato único, houve uma série de escândalos no governo de Yoon — muitos deles, envolvendo sua esposa, a empresária Kim Keon Hee. Sua aprovação caiu para 17,3% após o episódio de 3 de dezembro. Mesmo com apelos crescentes para que renunciasse, feitos por parlamentares da oposição e manifestantes pacíficos, Yoon resistiu firmemente e declarou que deixaria seu destino nas mãos do partido. Ele foi proibido de deixar o país.
Mais lidas
Copasa anuncia novo diretor financeiro e de RI
Tarifas de Trump sobre México e Canadá podem encarecer carros em quase US$ 6 mil, diz banco
Conab vai vender nove imóveis e reinvestir R$ 170 milhões em armazenagem
Restaurant Brands registra crescimento de 2,5% nas vendas, impulsionado por Burger King e Popeyes
Empresa de Elon Musk, X, resolve processo de Trump sobre suspensão de conta