Egito propõe plano de US$ 53 bi para reconstruir Gaza
Publicado 04/03/2025 • 16:12 | Atualizado há 4 horas
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Publicado 04/03/2025 • 16:12 | Atualizado há 4 horas
Vítimas da guerra na Faixa de Gaza
Reprodução Fotos Públicas
O Egito propôs um plano de US$ 53 bilhões (cerca de R$ 265 bilhões) para reconstruir Gaza ao longo de cinco anos, com foco em alívio emergencial, restauração de infraestrutura e desenvolvimento econômico a longo prazo, segundo um documento preliminar obtido pela AFP.
A proposta, que será discutida em uma cúpula árabe extraordinária no Cairo mais tarde nesta terça-feira (4), contrapõe-se a um plano apresentado pelo presidente dos EUA, Donald Trump, no mês passado, que sugeria assumir o controle da devastada Gaza e deslocar sua população palestina, incluindo para o Egito e Jordânia.
Os palestinos, estados árabes e muitos parceiros de Israel e dos Estados Unidos, condenaram a proposta de Trump, rejeitando qualquer esforço para expulsar os moradores de Gaza.
O plano preliminar, compartilhado por uma fonte diplomática com a AFP, delineia duas fases: uma fase de recuperação inicial e uma fase de reconstrução.
A fase de recuperação inicial, que deve durar seis meses e custar US$ 3 bilhões (cerca de R$ 15 bilhões), se concentraria em “remover minas e artefatos não explodidos, limpar escombros e fornecer moradia temporária”.
Para atender às necessidades imediatas de abrigo nessa fase, o Egito propõe a criação de sete locais designados dentro de Gaza para abrigar mais de 1,5 milhão de pessoas deslocadas em unidades habitacionais temporárias, cada uma acomodando em média seis pessoas.
O plano também inclui reparos iniciais em 60 mil casas parcialmente danificadas para acomodar 360 mil pessoas.
A fase de reconstrução ocorreria em duas etapas ao longo de quatro anos e meio.
A primeira etapa, que se estenderia até 2027 com um orçamento de US$ 20 bilhões (cerca de R$ 100 bilhões), focaria na reconstrução de infraestrutura essencial, incluindo estradas, redes de serviços públicos e instalações de serviços públicos. Também prevê a construção de 200 mil unidades habitacionais permanentes para 1,6 milhão de pessoas e a recuperação de 20 mil acres de terra.
A segunda etapa, estendendo-se até 2030 a um custo estimado de US$ 30 bilhões (cerca de R$ 150 bilhões), visa completar projetos de infraestrutura, construir outras 200 mil unidades habitacionais e o estabelecimento de zonas industriais, um porto de pesca, um porto comercial e um aeroporto.
O plano propõe a criação de um fundo fiduciário supervisionado internacionalmente para garantir um financiamento eficiente e sustentável, além de transparência e supervisão.
Cairo também sediará uma conferência ministerial de alto nível para reunir países doadores, instituições financeiras internacionais e regionais, o setor privado e grupos da sociedade civil para assegurar o financiamento.
Um comitê de administração de Gaza, composto por tecnocratas independentes e figuras apartidárias, seria formado sob o governo palestino para gerenciar o território por um período transitório de seis meses. A medida é descrita como um passo para permitir que a Autoridade Palestina retome totalmente o controle.
O rascunho diz que Egito e Jordânia estão treinando forças de segurança palestinas para assumir a aplicação da lei em Gaza. Também pede apoio internacional e regional para ajudar a financiar esse esforço.
Ele levanta a possibilidade de uma presença internacional nos territórios palestinos, incluindo uma possível resolução do Conselho de Segurança da ONU para implantar forças de paz ou de proteção em Gaza e na Cisjordânia. Isso faria parte de um “cronograma mais amplo que leva ao estabelecimento de um estado palestino e à construção de suas capacidades”.
O plano reconhece o desafio imposto por facções armadas em Gaza, afirmando que a questão poderia ser resolvida por meio de um “processo político credível” que restaure os direitos palestinos e ofereça um caminho claro a seguir.
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