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Elon Musk diz que gastará ‘muito menos’ em futuras doações de campanha
Publicado 20/05/2025 • 18:46 | Atualizado há 4 meses
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Publicado 20/05/2025 • 18:46 | Atualizado há 4 meses
KEY POINTS
O CEO da Tesla, Elon Musk, caminha para embarcar no Air Force One com o presidente dos EUA, Donald Trump (não mostrado na foto), enquanto eles partem para Filadélfia, Pensilvânia, do Aeroporto Municipal de Morristown, em Morristown, Nova Jersey, EUA, em 22 de março de 2025.
Nathan Howard | Reuters | CNBC Internacional
Elon Musk disse nesta terça-feira (20) que planeja gastar “muito menos” em doações políticas no futuro, sinalizando uma mudança de atitude do principal apoiador da campanha do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Musk, CEO da Tesla e da SpaceX e chefe da iniciativa de cortes governamentais do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE, na sigla em inglês), gastou mais de US$ 250 milhões (cerca de R$ 1,42 bilhão, na cotação atual) ajudando Trump a conquistar o segundo mandato na Casa Branca.
Mas, quando questionado no Fórum Econômico do Catar se continuaria gastando nesse nível nas próximas eleições, Musk disse que não. “Acho que, em termos de gastos políticos, farei muito menos no futuro”, disse Musk. Quando questionado sobre o motivo, respondeu: “Acho que já fiz o suficiente”.
Mas o homem mais rico do mundo disse que pode mudar de ideia em algum momento. “Bem, se eu vir um motivo para gastar politicamente no futuro, farei. Não vejo motivo no momento”, acrescentou.
Os comentários em Doha vem como uma surpresa desagradável para os republicanos que concorrem à reeleição em 2026. Além de suas doações relacionadas a Trump, Musk gastou mais de US$ 19 milhões (R$ 107,73 milhões) nas últimas semanas do ciclo eleitoral de 2024 para ajudar os republicanos a conquistarem maiorias apertadas no Congresso.
Seu supercomitê de ação política, o America PAC, também foi um dos principais gastadores externos na eleição deste ano para uma vaga na Suprema Corte de Wisconsin, que, em última análise, determinou a maioria ideológica da corte.
Grupos ligados a Musk teriam investido mais de US$ 13 milhões (R$ 73,7 milhões) na preparação para a eleição de 1º de abril, que seu candidato apoiado perdeu.
Musk tem sido uma presença importante em Washington, D.C. desde a vitória eleitoral de Trump, aparecendo regularmente ao lado do presidente e se tornando altamente visível como o rosto do DOGE, o grupo que trabalha para desmontar rapidamente uma série de agências e projetos governamentais.
Mas essa visibilidade crescente teve um impacto negativo sobre o bilionário e suas empresas.
As ações e opiniões controversas de Musk — muitas das quais ele divulgou em sua plataforma de mídia social X —, juntamente com sua enorme influência na Casa Branca, provaram ser impopulares entre a maioria dos americanos.
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Pesquisas mostram que a opinião pública sobre Musk, suas empresas e seus produtos caiu drasticamente desde janeiro.
Essa mudança coincidiu com uma queda no valor de mercado da Tesla nos dois meses desde que Musk assumiu o governo, embora suas ações tenham se recuperado recentemente. Carros e showrooms da Tesla também surgiram como alvos de vandalismo e incêndios criminosos.
Musk já havia sinalizado que planeja voltar a se concentrar em seus negócios. Seu tempo dedicado à gestão da DOGE cairá “significativamente” a partir deste mês, disse ele a analistas em abril, na teleconferência de resultados trimestrais da Tesla.
Musk recentemente se afastou dos holofotes em Washington, D.C., informou o portal Politico na segunda-feira (21).
Mas seu aparente afastamento público da política não significa que ele esteja abandonando a esfera completamente, disse um assessor de Musk à NBC News nesta terça-feira.
“Musk reduzir sua visibilidade pública não diminui sua influência. Acho que pode, na verdade, aumentá-la”, disse o assessor. “Ele ainda pode financiar discretamente coisas e apoiar coisas em que acredita, causas em que acredita, mas sem criar ruído desnecessário. Essas eleições de meio de mandato serão sobre disciplina de mensagens e foco na economia, não em brigas no X”.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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