Em entrevista à NBC News, Trump diz que fará mudanças a partir do 1° dia
Publicado 09/12/2024 • 17:25 | Atualizado há 4 meses
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Publicado 09/12/2024 • 17:25 | Atualizado há 4 meses
KEY POINTS
O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, deu uma entrevista à NBC News, uma empresa do mesmo grupo que controla a CNBC, neste domingo (8), e afirmou que vai cumprir rapidamente algumas de suas promessas de campanha, como criar tarifas para produtos importados e fazer deportações em massa de imigrantes sem documentos.
Ele também afirmou que vai ampliar os cortes de impostos que ele já implementou no seu primeiro governo, e deixou no ar a possibilidade de os EUA retirarem da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
Trump foi ao programa da NBC “Meet the Press, com Kristen Welker”. Essa foi a primeira entrevista formal de Trump depois de sua eleição. A entrevista foi gravada na sexta-feira, mas foi ao ar no domingo, após as reuniões de Trump em Paris com os presidentes da França e da Ucrânia no fim de semana, sua primeira viagem ao exterior desde que venceu a eleição de novembro.
Na conversa, ele confirmou que vai impor tarifas de importação de produtos vindos de alguns dos maiores parceiros comerciais dos americanos, como Canadá, México e China.
“Estamos subsidiando o México, o Canadá e muitos países ao redor do mundo”, disse ele. “Se bem utilizada, a taxação é “uma ferramenta muito poderosa”, disse ele, acrescentando que a usará “para tirar coisas da economia também”.
Quanto ao fato de as tarifas mais altas terem ou não um impacto sobre os preços ao consumidor no país, ele disse que não poderia “garantir” nada. “Não posso garantir o que acontecerá amanhã”, declarou.
O presidente eleito também falou sobre as deportações em massa. Segundo ele, isso é algo que tem que ser feito. “É uma coisa difícil, é uma coisa muito difícil de fazer. Mas é preciso ter regras, regulamentos, leis. Eles vieram ilegalmente”, afirmou.
Ele também disse que acabaria com o direito constitucionalmente protegido à cidadania americana para qualquer pessoa nascida no país, um direito que ele chamou de “ridículo”.
“Se pudermos, faremos isso por meio de ação executiva”, disse ele sobre como executaria essa medida.
“Teremos que mudar” esse direito, insistiu ele. “Talvez tenhamos que voltar para o povo. Mas temos que acabar com isso”.
Ele confirmou, por outro lado, que os EUA vão dar apoio à Ucrânia, confrontada militarmente pela Rússia desde 2022, “provavelmente” seria reduzido.
Trump repetiu sua ameaça de deixar a Otan, a organização mais importante de defesa da Europa desde a Segunda Guerra Mundial. Para o político do Partido Republicano, os aliados dos EUA não estão pagando o suficiente por sua defesa.
“Se eles estiverem pagando suas contas e se eu achar que eles estão nos tratando de forma justa, a resposta é absolutamente que eu permaneceria na Otan”, disse ele.
Mas ele também disse que existe a possibilidade de que, se essas duas condições não forem atendidas, Washington se retire da aliança atlântica, afirmou.
O magnata republicano também disse que consideraria “muito rapidamente” perdoar seus apoiadores presos por invadir o Capitólio após sua derrota na eleição de 2020 para Joe Biden.
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