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Em surpresa no Parlamento, Friedrich Merz não é eleito chanceler da Alemanha em primeiro turno
Publicado 06/05/2025 • 08:09 | Atualizado há 7 meses
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Publicado 06/05/2025 • 08:09 | Atualizado há 7 meses
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Friedrich Merz.
RALF HIRSCHBERGER / AFP
Friedrich Merz não conseguiu ser eleito chanceler da Alemanha nesta terça-feira (6), após não atingir a maioria necessária em uma surpreendente votação de primeiro turno no Parlamento.
Merz precisava de pelo menos 316 votos para se tornar chanceler, mas apenas 310 parlamentares votaram a seu favor. O Bundestag, câmara baixa do Parlamento alemão, é composto por 630 membros no total.
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O resultado representa um revés inesperado para Merz, que era amplamente visto como favorito para obter os votos necessários e ser oficialmente empossado ainda no mesmo dia.
Após o anúncio do resultado, a sessão parlamentar foi suspensa para discussão sobre os próximos passos. O índice DAX, da bolsa de valores alemã, ampliou as perdas e operava em queda de cerca de 1,4% às 10h07 no horário de Londres.
Segundo a Constituição alemã, uma segunda votação deve ocorrer dentro de 14 dias, sendo novamente exigida maioria absoluta. Há ainda protocolos previstos para o caso de uma nova falha na escolha de um chanceler.
A União Social-Cristã de Merz, com seu partido-irmão, a União Democrata-Cristã (CDU), conquistou a maior fatia dos votos nas eleições de fevereiro na Alemanha. A previsão era de que formassem um governo de coalizão com o Partido Social-Democrata (SPD). Governos de coalizão são comuns na Alemanha, onde é muito raro que um partido conquiste maioria absoluta — mais de 50% dos votos — em uma eleição.
Na segunda-feira (5), os partidos assinaram seu acordo de coalizão, intitulado “Responsabilidade pela Alemanha”, após semanas de negociações iniciadas logo depois da eleição de fevereiro.
Aos 69 anos, Friedrich Merz persegue há muito tempo o cargo mais alto da política alemã. Ele entrou para a CDU ainda na escola e chegou a liderar o braço juvenil do partido em sua região. Em 1989, tornou-se membro do Parlamento Europeu, e mais tarde ingressou no Bundestag.
Boa parte de sua trajetória política nos anos 2000 foi marcada por uma rivalidade com a ex-chanceler Angela Merkel, à medida que ambos disputavam posições de liderança dentro da CDU e do grupo parlamentar CDU-CSU. Merz chegou a presidir o grupo e depois atuou como vice-líder, até renunciar ao cargo em 2004 — na época, analistas atribuíram a saída à ascensão de Merkel na hierarquia partidária.
Antes de entrar para a política, Merz estudou Direito, atuando inicialmente como juiz e, depois, como advogado no escritório Mayer Brown LLP. Ele também ocupou cargos executivos em empresas como BlackRock Alemanha e HSBC Trinkaus & Burkhardt.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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