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‘Acho que estamos caminhando para uma paralisação’, diz vice-presidente dos EUA após reunião com congressistas

Publicado 29/09/2025 • 17:56 | Atualizado há 2 horas

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O risco de paralisação do governo federal dos Estados Unidos cresceu nesta segunda-feira (29) após a reunião do presidente Donald Trump com líderes democratas e republicanos na Casa Branca. Sem acordo de financiamento, o shutdown começa já na quarta-feira, 1º de outubro de 2025.

Participaram do encontro os líderes democratas na Câmara, Hakeem Jeffries, e no Senado, Chuck Schumer, o presidente da Câmara, o republicano Mike Johnson (R-La.), e o líder da maioria no Senado, John Thune. Para que uma legislação seja aprovada, ao menos sete senadores democratas precisariam se alinhar aos republicanos.

Posições antagônicas

Os republicanos propuseram estender o financiamento do governo até 21 de novembro, nos níveis atuais, para ganhar tempo na votação do orçamento completo. Já os democratas apresentaram uma contraproposta que mantém o governo funcionando apenas até outubro, mas com exigências adicionais em saúde — entre elas, a prorrogação de créditos tributários do Obamacare que expiram no fim de 2025, além de restrições à capacidade de Trump de reter verbas.

Chega dos jogos que os republicanos vêm fazendo com a saúde do povo americano”, disse Jeffries após o encontro. “Ninguém pode confiar na palavra deles quando se trata de saúde. O que não faremos é apoiar um projeto de gastos republicano partidário.

Reação da Casa Branca

Após a reunião, o vice-presidente JD Vance reforçou o tom de confronto. “Acho que estamos caminhando para uma paralisação porque os democratas não farão a coisa certa”, afirmou. Mais cedo, acusara a oposição de, metaforicamente, “colocar uma arma na cabeça do povo americano” ao atrelar negociações orçamentárias a mudanças na política de saúde.

Sabemos que a política de saúde americana está falida. Temos tentado consertá-la nos oito meses em que estamos no poder”, disse Vance.

O que está em jogo

Grande parte das agências federais é financiada anualmente por uma dúzia de projetos de lei de dotações. Até agora, nenhum dos 12 projetos de verbas foi aprovado para o novo exercício fiscal. Sem uma resolução contínua que prorrogue os níveis atuais de financiamento, entra em vigor a Lei Antideficiência, que obriga agências a interromperem suas operações — com algumas exceções para funções essenciais.

Militares, policiais federais, controladores de tráfego aéreo e funcionários da TSA continuam trabalhando durante a paralisação, mas sem pagamento imediato. Já os servidores de áreas não essenciais costumam ser afastados temporariamente, embora, desta vez, o governo tenha instruído agências a planejarem demissões permanentes em programas sem fonte alternativa de financiamento.

Programas de Previdência Social, Medicare e Medicaid seguem funcionando, mas podem enfrentar atrasos em serviços administrativos. Parques nacionais podem abrir parcialmente, como ocorreu em 2018 e 2019, mas com risco de cortes nos serviços.

Impacto financeiro

Mesmo que salários sejam pagos retroativamente após o fim da crise — como determina uma lei de 2019 —, o impacto para os cofres públicos é expressivo. Um relatório do Senado mostrou que as paralisações de 2013, 2018 e 2019 custaram quase US$ 4 bilhões, incluindo pelo menos US$ 3,7 bilhões em salários atrasados a trabalhadores afastados.

Notícia em atualização.

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