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EUA descartam trégua e ameaçam revisar vistos de 55 milhões de estrangeiros; Brasil será um dos países mais afetados
Publicado 21/08/2025 • 19:10 | Atualizado há 2 horas
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Kevin Carter | Getty Images News | Getty Images (Redação CNBC)
Os Estados Unidos descartaram qualquer sinal de trégua em sua política migratória e alertaram, nesta quinta-feira (21), que todos os 55 milhões de estrangeiros que possuem vistos válidos podem ter seus documentos revisados a qualquer momento. A medida, anunciada pelo Departamento de Estado, ocorre enquanto o presidente Donald Trump intensifica a estratégia de restrição a vistos e imigração.
Entre os países mais afetados está o Brasil, que figura entre os maiores emissores de vistos para os EUA. Apenas em 2023, foram concedidos 1,125 milhão de vistos a brasileiros — recorde histórico. Em 2024, o número subiu para 1,15 milhão, sendo a maioria na categoria de turismo e negócios (B1/B2). Já em 2025, nos cinco primeiros meses, foram emitidos 379,3 mil vistos, 24,8% menos que no mesmo período do ano passado. A queda já reflete os efeitos da política mais rígida do governo americano, que endureceu as análises e ampliou a vigilância sobre estudantes e turistas brasileiros.
Nas últimas semanas o governo Trump revogou os vistos de diversas autoridades brasileiras, incluindo os ministros do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, Luis Roberto Barroso, Edson Fachin, Dias Toffoli, Cristiano Zanin, Flávio Dino, Cármen Lúcia e Gilmar Mendes, além de funcionários do governo Lula e parentes deles.
“O Departamento de Estado pode cancelar vistos a qualquer momento se houver indícios de possível inelegibilidade, como sinais de permanência além do prazo, envolvimento em crimes, ameaça à segurança pública, participação em qualquer tipo de atividade terrorista ou apoio a organizações desse tipo”, afirmou um representante do Departamento de Estado.
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O porta-voz não disse que todos os 55 milhões de vistos estão sendo analisados neste momento, mas deixou claro que o governo Trump considera possível revisar qualquer um deles. Falando sob condição de anonimato, ele acrescentou que a gestão está redobrando a atenção especialmente para vistos de estudantes.
“Estamos revisando todos os vistos de estudantes”, afirmou o representante, explicando que o Departamento de Estado está “monitorando constantemente o que as pessoas publicam” nas redes sociais — informação que agora é exigida de candidatos no processo de solicitação.
O secretário de Estado, Marco Rubio, tem mirado manifestantes anti-Israel, usando uma lei pouco conhecida que lhe permite cancelar vistos de pessoas consideradas contrárias aos interesses da política externa americana.
Segundo dados oficiais, o Departamento de Estado já revogou 6 mil vistos desde que Rubio assumiu o cargo, em janeiro, junto com Trump. O número é quatro vezes maior que o total de vistos de estudantes cancelados pelo governo do ex-presidente Joe Biden no mesmo período do ano anterior.
Rubio argumenta que o governo tem o direito de conceder e cancelar vistos sem necessidade de decisão judicial e que estrangeiros não têm direito à liberdade de expressão garantida pela Constituição dos EUA.
Apesar disso, a gestão já sofreu reveses na Justiça em dois dos casos mais emblemáticos. Mahmoud Khalil, residente legal permanente nos EUA e líder de protestos pró-Palestina na Universidade Columbia, foi libertado por um juiz em junho. Já Rumeysa Ozturk, estudante turca de pós-graduação na Universidade Tufts que escreveu um artigo criticando Israel no jornal do campus, também foi liberada em maio, enquanto o caso ainda está em análise.
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“O Departamento de Estado pode cancelar vistos a qualquer momento se houver indícios de possível inelegibilidade, como sinais de permanência além do prazo, envolvimento em crimes, ameaça à segurança pública, participação em qualquer tipo de atividade terrorista ou apoio a organizações desse tipo.”
O representante não afirmou que todos os 55 milhões de vistos estão sendo analisados neste momento, mas deixou claro que o governo Trump considera possível revisar qualquer um deles.
Falando sob condição de anonimato, o representante disse que a gestão Trump está redobrando a atenção, especialmente para estudantes.
“Estamos revisando todos os vistos de estudantes“, afirmou o representante, explicando que o Departamento de Estado está “monitorando constantemente o que as pessoas publicam” nas redes sociais, algo que agora é exigido dos candidatos ao visto.
O secretário de Estado, Marco Rubio, tem mirado orgulhosamente manifestantes anti-Israel, usando uma lei pouco conhecida que lhe permite cancelar vistos de pessoas consideradas contrárias aos interesses da política externa dos EUA.
O Departamento de Estado informou anteriormente que já revogou 6 mil vistos desde que Rubio assumiu o cargo em janeiro, junto com Trump.
Esse número é quatro vezes maior do que o total de vistos de estudantes cancelados pelo governo do ex-presidente Joe Biden no mesmo período do ano anterior, segundo o Departamento de Estado.
Rubio argumenta que o governo tem o direito de conceder e cancelar vistos sem necessidade de decisão judicial e que estrangeiros não têm direito à liberdade de expressão garantida pela Constituição dos EUA.
No entanto, o governo já sofreu reveses em dois dos casos de maior repercussão.
Mahmoud Khalil, residente legal permanente nos EUA e líder de protestos pró-Palestina na Universidade Columbia, foi libertado por um juiz em junho.
Rumeysa Ozturk, estudante turca de pós-graduação na Universidade Tufts que escreveu um artigo no jornal do campus criticando Israel, também foi liberada por um juiz em maio, enquanto o caso ainda está sendo analisado.
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