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EUA aprovam pacote recorde de US$ 11,1 bilhões em armas para Taiwan
Publicado 18/12/2025 • 07:30 | Atualizado há 3 horas
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Publicado 18/12/2025 • 07:30 | Atualizado há 3 horas
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Bandeira dos Estados Unidos
Os Estados Unidos aprovaram na quarta-feira (17) um pacote de vendas de armas de US$ 11,1 bilhões para Taiwan, o maior já autorizado pelo país para a ilha, em meio ao aumento da pressão militar exercida pela China. Trata-se do segundo anúncio desse tipo sob a atual administração do presidente Donald Trump.
De acordo com o Ministério da Defesa de Taiwan, o pacote inclui oito itens, entre eles sistemas de foguetes HIMARS, obuseiros, mísseis antitanque Javelin, drones de munição vagante Altius e peças para outros equipamentos militares.
Em comunicado, a pasta afirmou que “os Estados Unidos continuam a ajudar Taiwan a manter capacidades suficientes de autodefesa e a construir rapidamente um forte poder de dissuasão, aproveitando vantagens de guerra assimétrica, que formam a base para a manutenção da paz e da estabilidade regional”.
Leia também: Bessent elogia postura da China, mas cobra reequilíbrio comercial bilionário
A venda encontra-se na fase de notificação ao Congresso dos EUA, etapa em que parlamentares podem tentar bloquear ou modificar o acordo. Ainda assim, Taiwan conta com amplo apoio bipartidário em Washington, segundo autoridades envolvidas no processo.
Em comunicados separados detalhando o negócio, o Pentágono afirmou que as vendas atendem aos interesses nacionais, econômicos e de segurança dos Estados Unidos, ao apoiar os esforços de Taiwan para modernizar suas Forças Armadas e manter uma “capacidade defensiva crível”.
Sob incentivo de Washington, Taiwan vem promovendo uma transformação de suas Forças Armadas com foco em “guerra assimétrica”, baseada no uso de armamentos móveis, menores e frequentemente mais baratos, mas com elevado poder de impacto, como drones.
A porta-voz do gabinete presidencial de Taiwan, Karen Kuo, afirmou que o país seguirá promovendo reformas na defesa, fortalecendo a resiliência defensiva de toda a sociedade e demonstrando sua determinação em se defender. “Vamos salvaguardar a paz por meio da força”, disse, ao agradecer aos Estados Unidos pelas vendas.
No mês passado, o presidente taiwanês Lai Ching-te anunciou um orçamento suplementar de defesa de US$ 40 bilhões para o período de 2026 a 2033, destacando que não há “espaço para concessões em segurança nacional”.
A China reagiu de forma contundente ao anúncio. O Ministério das Relações Exteriores chinês afirmou que o acordo “mina severamente a paz e a estabilidade no Estreito de Taiwan” e exigiu o fim das vendas de armas à ilha. “Ao armar a ‘independência de Taiwan’, o lado americano só trará fogo sobre si mesmo; usar Taiwan para conter a China está absolutamente condenado ao fracasso”, declarou o porta-voz Guo Jiakun, em Pequim.
O anúncio ocorreu após uma viagem não divulgada do chanceler taiwanês Lin Chia-lung à região de Washington na semana passada, onde se reuniu com autoridades americanas, segundo duas fontes ouvidas pela Reuters sob condição de anonimato. A agenda dos encontros não foi revelada, e o Ministério das Relações Exteriores de Taiwan não comentou.
Embora mantenha relações diplomáticas formais com Pequim, Washington sustenta laços não oficiais com Taiwan e é o principal fornecedor de armas da ilha. Por lei, os Estados Unidos são obrigados a fornecer meios para que Taiwan se defenda, mas essas vendas são uma fonte recorrente de atrito com a China.
(* Com informações da Reuters)
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