Negociações entre EUA e China não serão rápidas ou fáceis, aponta analista internacional
Publicado 05/06/2025 • 20:13 | Atualizado há 17 horas
Trump pressiona Powell por corte total na taxa de juros, apesar do relatório de empregos dos EUA
Elon Musk critica Trump: “Sem mim, teria perdido a eleição”
Trump diz que Musk ficou “louco” e sugere encerrar contratos do governo com suas empresas
Diante do drama Trump e Musk, o chanceler da Alemanha sai dos EUA com uma vitória discreta
Mundo pode estar enfrentando outro “choque da China”, mas com um lado positivo
Publicado 05/06/2025 • 20:13 | Atualizado há 17 horas
KEY POINTS
Negociar um acordo comercial entre Estados Unidos e China não será algo rápido nem fácil, disse Vladimir Feijó, analista internacional e doutor em Direito Internacional, em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC.
Feijó avaliou a conversa recente entre Donald Trump e Xi Jinping como “um possível reinício das negociações, mas sem detalhes específicos ou decisões concretas”. Ele destacou a importância estratégica das terras raras no diálogo, explicando que “a economia global depende muito desses minérios, que são essenciais para a produção de imãs, nanotecnologia, satélites e aviação”.
Sobre a dependência dos EUA, o especialista em Direito Internacional afirmou: “Mesmo empresas americanas que produzem fora dos EUA foram proibidas de comprar terras raras da China, que domina 90% da produção e está avançando no uso de inteligência artificial para explorar essas reservas”.
Leia mais:
Musk x Trump: crise se intensifica com acusação sobre caso Epstein e fim da cápsula Dragon
Trump conversou com Xi, diz mídia chinesa
O especialista falou também sobre as chances de um acordo: “Os temas são muito sensíveis, como a questão de Taiwan, e isso torna praticamente inviável que um acordo abrangente seja aprovado antes da próxima eleição americana. Grandes bancos estimam entre 30% e 40% de chance de um acordo ainda este ano”.
A posição da China também foi um tema da entrevista. “A China está em uma posição superior à que tinha em 2018, com infraestrutura pronta e Xi Jinping fortalecido, com seu terceiro mandato e até possibilidade de quarto. Isso a torna um antagonista muito mais forte”, afirmou Feijó.
Para o Brasil, Feijó aconselhou: “O melhor caminho é reforçar os acordos multilaterais e a atuação na Organização Mundial do Comércio para não ficar refém das disputas bilaterais”.
—
📌ONDE ASSISTIR AO MAIOR CANAL DE NEGÓCIOS DO MUNDO NO BRASIL:
🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais
🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562
🔷 ONLINE: www.timesbrasil.com.br | YouTube
🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, LG Channels, TCL Channels, Pluto TV, Roku, Soul TV, Zapping | Novos Streamings
Mais lidas
Do romance à amarga rivalidade — uma linha do tempo do relacionamento de Trump e Musk
Elon Musk ameaça encerrar parceria com a Nasa após briga com Trump
Mercado Livre reduz valor mínimo para frete grátis e amplia subsídios logísticos no e-commerce
Lula celebra status sanitário e diz que agronegócio virou “principal negócio do Brasil”
Musk x Trump: crise se intensifica com acusação sobre caso Epstein e fim da cápsula Dragon