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Negociações entre EUA e China não serão rápidas ou fáceis, aponta analista internacional

Publicado 05/06/2025 • 20:13 | Atualizado há 2 meses

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • Negociar um acordo comercial entre Estados Unidos e China não será algo rápido nem fácil, disse Vladimir Feijó, analista internacional e doutor em Direito Internacional, em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC.
  • Feijó avaliou a conversa recente entre Donald Trump e Xi Jinping como “um possível reinício das negociações, mas sem detalhes específicos ou decisões concretas”.
  • O especialista destacou a importância estratégica das terras raras no diálogo, explicando que “a economia global depende muito desses minérios, que são essenciais para a produção de imãs, nanotecnologia, satélites e aviação”.

Negociar um acordo comercial entre Estados Unidos e China não será algo rápido nem fácil, disse Vladimir Feijó, analista internacional e doutor em Direito Internacional, em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC.

Feijó avaliou a conversa recente entre Donald Trump e Xi Jinping como “um possível reinício das negociações, mas sem detalhes específicos ou decisões concretas”. Ele destacou a importância estratégica das terras raras no diálogo, explicando que “a economia global depende muito desses minérios, que são essenciais para a produção de imãs, nanotecnologia, satélites e aviação”.

Sobre a dependência dos EUA, o especialista em Direito Internacional afirmou: “Mesmo empresas americanas que produzem fora dos EUA foram proibidas de comprar terras raras da China, que domina 90% da produção e está avançando no uso de inteligência artificial para explorar essas reservas”.

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O especialista falou também sobre as chances de um acordo: “Os temas são muito sensíveis, como a questão de Taiwan, e isso torna praticamente inviável que um acordo abrangente seja aprovado antes da próxima eleição americana. Grandes bancos estimam entre 30% e 40% de chance de um acordo ainda este ano”.

A posição da China também foi um tema da entrevista. “A China está em uma posição superior à que tinha em 2018, com infraestrutura pronta e Xi Jinping fortalecido, com seu terceiro mandato e até possibilidade de quarto. Isso a torna um antagonista muito mais forte”, afirmou Feijó.

Para o Brasil, Feijó aconselhou: “O melhor caminho é reforçar os acordos multilaterais e a atuação na Organização Mundial do Comércio para não ficar refém das disputas bilaterais”.

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