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EUA ganham mil novos milionários por dia em 2024, aponta relatório
Publicado 19/06/2025 • 12:08 | Atualizado há 6 horas
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Publicado 19/06/2025 • 12:08 | Atualizado há 6 horas
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Imagem de pvproductions via Freepik
Os Estados Unidos seguem como o país com o maior número de milionários do mundo, totalizando 23,8 milhões em 2024, de acordo com um novo relatório do UBS. Segundo o banco suíço, cerca de 379 mil novos milionários surgiram no país no ano passado, uma média superior a mil por dia, o que representa um aumento de 1,5%.
A China continental ficou em segundo lugar, com 6,3 milhões de milionários, um avanço de 2,3%, com 141 mil novos integrantes no grupo. Em termos percentuais, a Turquia liderou o crescimento, com um aumento de 8,4%, alcançando 87 mil milionários.
Os Estados Unidos ampliaram sua liderança impulsionados por um ano de forte desempenho em Wall Street e pela estabilidade do dólar. No entanto, os primeiros seis meses de 2025 têm sido instáveis. A guerra comercial promovida pelo presidente Donald Trump e os temores de recessão abalaram os mercados e pressionaram o dólar, que acumula queda de cerca de 9% no ano.
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O economista do UBS, James Mazeau, disse à CNBC que ainda é cedo para afirmar se a riqueza das famílias americanas crescerá em um ritmo mais lento este ano. Segundo ele, um dólar mais fraco tende a estimular o crescimento da riqueza em países com moedas não atreladas ao dólar, em vez de prejudicar os Estados Unidos. Mazeau acrescentou que o mercado imobiliário americano segue resiliente e que as ações nos EUA podem encerrar o ano em um patamar ligeiramente superior ao atual.
“Este ano pode ficar abaixo do ano passado, mas isso não significa que haverá uma reversão de sorte ou destruição de riqueza”, afirmou. “Não acredito que os motores de crescimento dos Estados Unidos estejam esgotados — muito pelo contrário.”
Embora quase 40% dos milionários do mundo estejam nos EUA, Luxemburgo e Suíça apresentam maior concentração de riqueza. Em ambos os países, mais de um em cada sete adultos possui patrimônio de pelo menos US$ 1 milhão, segundo o UBS.
A população global de milionários cresceu em mais de 684 mil pessoas, totalizando cerca de 60 milhões, impulsionada principalmente pela valorização do mercado imobiliário. No entanto, esse crescimento foi desigual geograficamente, com alguns países perdendo participação. No Japão, por exemplo, o número de milionários caiu em 33 mil, reflexo do encolhimento populacional.
O número de bilionários subiu de forma modesta para 2.891, mas Mazeau destacou uma alta rotatividade nesse grupo. Bilionários perderam patrimônio em 15 dos 56 mercados analisados pelo UBS, com as quedas mais acentuadas registradas nos Países Baixos e no Uruguai. Já Cingapura, Catar, Grécia e Polônia apresentaram os maiores ganhos.
“Mesmo dentro desse segmento, podem ocorrer grandes reviravoltas de fortuna”, afirmou Mazeau. Mesmo entre os mais ricos do mundo, a concentração de riqueza é notável.
O UBS estima que cerca de 60 milhões de pessoas concentram US$ 226,47 trilhões, quase metade da riqueza global. Dentro desse grupo, há 2.860 bilionários com um patrimônio combinado de US$ 15,7 trilhões. No topo da pirâmide, 15 centibilionários — menos de 1% desse universo — somam uma fortuna de US$ 2,4 trilhões.
“Observamos uma concentração de riqueza, ou, diria, uma desigualdade de riqueza, mesmo entre bilionários”, comentou Mazeau. Segundo ele, a maior parte dessa concentração se deve ao desempenho do setor de tecnologia e à ascensão de “megaempreendedores de tecnologia”.
Mazeau destacou que há poucos dados sobre indivíduos com patrimônio entre US$ 50 milhões e US$ 1 bilhão, o que distorce o panorama. Além disso, ele afirmou que o crescimento da riqueza entre as faixas média e baixa é subestimado. Por exemplo, o número de pessoas com patrimônio entre US$ 1 milhão e US$ 5 milhões — os chamados “milionários do dia a dia”, na definição do UBS — mais que quadruplicou desde 2000, alcançando cerca de 52 milhões.
“Coletivamente, eles possuem mais riqueza do que todos os bilionários do mundo”, afirmou. “Costuma-se subestimar o quanto a riqueza está crescendo e se espalhando para a camada intermediária.”
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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