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EUA interceptam terceiro petroleiro na costa da Venezuela

Publicado 21/12/2025 • 13:28 | Atualizado há 1 hora

AFP

KEY POINTS

  • EUA interceptam petroleiro Centuries na costa da Venezuela e ampliam bloqueio ao petróleo venezuelano sob sanções internacionais.
  • Guarda Costeira dos EUA afirma que navio transportava petróleo sancionado da PDVSA e fazia parte da frota na sombra.
  • Venezuela acusa EUA de sequestro e roubo de petroleiro e eleva tom contra pressão militar e econômica de Washington.

Os EUA interceptaram um novo navio petroleiro na costa da Venezuela neste fim de semana, ampliando a estratégia de bloqueio ao comércio de petróleo venezuelano e elevando a tensão diplomática entre Washington e Caracas. A ação ocorre em meio ao endurecimento das medidas do governo do presidente Donald Trump contra o regime de Nicolás Maduro.

Segundo autoridades americanas, a operação foi conduzida antes do amanhecer de 20 de dezembro pela Guarda Costeira dos EUA, com apoio do Departamento de Defesa. O navio interceptado foi identificado como Centuries, suspeito de transportar petróleo venezuelano sujeito a sanções internacionais.

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EUA ampliam bloqueio petroleiro na região

Em publicação na rede X, a secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, afirmou que o petroleiro havia atracado recentemente na Venezuela e fazia parte de uma operação considerada ilícita.

“Os EUA continuarão perseguindo o movimento ilegal de petróleo sancionado usado para financiar o narcoterrorismo na região. Vamos encontrá-los e detê-los”, escreveu a secretária, ao divulgar imagens da operação aérea sobre o navio.

A interceptação ocorre poucos dias após outra ação semelhante na costa venezuelana, que já havia provocado forte reação do governo de Caracas.

Navio Centuries e suspeita de petróleo sancionado

De acordo com o Departamento de Segurança Interna, o Centuries é um petroleiro de propriedade chinesa, com bandeira do Panamá, monitorado por serviços internacionais de rastreamento marítimo. Dados indicam que o navio carregou cerca de 1,8 milhão de barris de petróleo bruto em um porto venezuelano no início de dezembro.

Autoridades americanas afirmam que a carga teria origem na PDVSA, estatal petrolífera venezuelana alvo de sanções dos EUA. A Casa Branca também acusou o navio de operar como parte da chamada “frota na sombra” usada para driblar restrições internacionais.

Apesar disso, uma verificação em bases oficiais indica que o Centuries não consta na lista pública de empresas e indivíduos diretamente sancionados pelo Departamento do Tesouro americano.

Venezuela reage e acusa “sequestro”

O governo venezuelano condenou a ação dos EUA, classificando a interceptação como “roubo e sequestro” de um segundo petroleiro. Em comunicado divulgado nas redes sociais, a vice-presidente Delcy Rodríguez denunciou o que chamou de “desaparecimento forçado” da tripulação.

“Esses atos não ficarão impunes. Os responsáveis responderão perante a Justiça”, afirmou a vice-presidente.

Durante um evento transmitido pela televisão estatal, o ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir López, também criticou a ação americana e afirmou que o país enfrenta uma ofensiva baseada em “ameaça militar, guerra psicológica e terrorismo psicológico”.

Pressão dos EUA sobre Caracas se intensifica

Os EUA acusam o governo de Nicolás Maduro de liderar uma rede internacional de narcotráfico e de utilizar receitas do petróleo para financiar atividades ilícitas. Caracas nega as acusações e afirma que as sanções e operações militares configuram violações do direito internacional.

Com a nova interceptação, cresce a preocupação no mercado energético sobre possíveis impactos logísticos e diplomáticos, além do risco de escalada no confronto entre EUA e Venezuela em um momento de elevada sensibilidade geopolítica na região.

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