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EUA podem ultrapassar teto da dívida até setembro de 2025, alerta CBO

Publicado 09/06/2025 • 19:57 | Atualizado há 2 meses

KEY POINTS

O CBO adiou em duas semanas sua estimativa de estouro do teto da dívida, prevendo agora que isso ocorrerá entre agosto e setembro de 2025, dando mais tempo para o Congresso negociar o aumento do limite.
Desde 21 de janeiro o Tesouro suspendeu a emissão de nova dívida e vem adotando “medidas extraordinárias” para manter o governo em funcionamento sem ultrapassar o teto atual de US$ 36,1 trilhões.
Nos primeiros oito meses do ano fiscal de 2025, o déficit federal atingiu US$ 1,4 trilhão — US$ 160 bilhões a mais que no mesmo período de 2024 — com receitas crescendo 6% e despesas, 8%.

Um Boeing 737 da Southwest Airlines parte do Aeroporto Internacional de San Diego com uma bandeira americana em primeiro plano em 20 de abril de 2025 em San Diego, Califórnia, EUA.

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Kevin Carter | Getty Images News | Getty Images (Redação CNBC)

O Escritório de Orçamento do Congresso dos Estados Unidos (CBO) estima que o governo americano poderá ultrapassar o teto da dívida entre agosto e setembro de 2025, caso o limite atual não seja alterado.

A projeção foi adiada em duas semanas em relação à previsão de março, informou o CBO nesta segunda-feira (9). Esta atualização oferece mais tempo para que o Congresso negocie um aumento no teto de endividamento, a fim de acomodar as propostas de redução de impostos do presidente Donald Trump.

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O Senado dos EUA discute atualmente a legislação que estabelece o limite de endividamento do governo, que foi reajustado em 2 de janeiro para US$ 36,1 trilhões (mais de R$ 200 trilhões) .

Em 21 de janeiro, o Departamento do Tesouro anunciou um “período de suspensão da emissão de dívida” e começou a adotar “medidas extraordinárias” para manter o financiamento das operações governamentais sem ultrapassar o limite estabelecido.

Segundo o CBO, o déficit orçamentário federal nos primeiros oito meses do ano fiscal de 2025 atingiu US$ 1,4 trilhão (R$ 7,78 trilhões), US$ 160 bilhões (R$ 889,44 bilhões) acima do mesmo período do ano fiscal anterior. As receitas aumentaram em US$ 196 bilhões (R$ 1,09 trilhão), ou 6%, enquanto as despesas subiram em US$ 357 bilhões (R$ 1,99 trilhão), representando um crescimento de 8%.

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