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CNBCEUA produzem último lote de moedas de um centavo; especialistas dizem ser um bom momento para trocá-las

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EUA produzem último lote de moedas de um centavo; especialistas dizem ser um bom momento para trocá-las

Publicado 19/11/2025 • 17:58 | Atualizado há 2 horas

KEY POINTS

  • A Casa da Moeda dos EUA finalizou na semana passada o último lote de moedas de um centavo, encerrando 232 anos de produção contínua.
  • O custo para fabricar um centavo passou de 1,42 centavos para 3,69 centavos em 10 anos, enquanto o uso de dinheiro físico segue em queda.
  • Especialistas afirmam que este pode ser um bom momento para trocar moedas guardadas, devido à menor circulação, à dificuldade crescente de convertê-las e à perda de poder de compra causada pela inflação.
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Um "penny", nome dado à moeda de um centavo dos EUA

Imagem: Claudio Divizia/Adobe Stock

Com o último lote de moedas de um centavo produzido pela Casa da Moeda na Filadélfia, o penny encerra 232 anos de fabricação contínua nos Estados Unidos. A unidade não foi oficialmente descontinuada e continuará a ser aceito, mas, sem novas emissões, com sua circulação diminuindo gradualmente a partir de 2026. Alguns varejistas já relatam escassez, segundo a Reuters.

O fim da produção reflete dois fatores principais: o aumento dos custos e a queda no uso de dinheiro físico. Em uma década, o custo para fabricar cada centavo subiu de 1,42 centavos para 3,69 centavos, de acordo com dados oficiais. Paralelamente, pagamentos em dinheiro representam hoje apenas 14% das transações do consumidor, contra 31% em 2016, segundo o Federal Reserve.

Para o planejador financeiro certificado David Rosenstrock, da Wharton Wealth Planning, a mudança é um bom motivo para converter moedas guardadas. “Agora é um bom momento para trocar [suas moedas]”, diz ele. “As moedas ocupam espaço, estão se tornando menos convenientes para usar ou trocar e têm poder de compra cada vez menor.”

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Trocar moedas está mais difícil

Bancos ainda aceitam moedas enroladas e alguns mantêm máquinas de contagem para correntistas, mas muitas instituições reduziram esse serviço, de acordo com o Bankrate.

Quiosques de contagem em supermercados continuam disponíveis, embora cobrem taxa. Com menos locais dispostos a processar moedas, potes acumulados em casa levam mais tempo para virar dinheiro disponível.

Menos necessidade de moedas no varejo

Mesmo com o centavo ainda em circulação, tende a ser menos utilizado. Após a eliminação do penny no Canadá, em 2013, o varejo passou a arredondar pagamentos em dinheiro para o níquel mais próximo — movimento que começa a se repetir nos EUA. Algumas unidades de redes como Wendy’s, McDonald’s e Kwik Trip já adotam arredondamento, segundo a CBS.

Nenhuma lei federal obriga empresas privadas a aceitar qualquer denominação específica de moeda, o que permite que algumas lojas exibam avisos como “não aceitamos moedas de um centavo”. Além disso, com a maior parte das compras sendo feita por cartão ou smartphone, a utilidade da unidade de baixo valor diminui ainda mais.

Inflação corrói o poder de compra

Moedas guardadas não rendem juros. Assim, perdem valor real ao longo do tempo. Um relatório do Federal Reserve de 2022 estima que famílias americanas mantêm entre US$ 60 e US$ 90 em penny. Quem guardou cerca de US$ 100 desde 2020 viu esse montante perder aproximadamente US$ 20 em poder de compra devido à inflação acumulada.

Colocadas em uma conta de poupança de alto rendimento, essas moedas poderiam ter rendido juros e preservado parte do valor. Atualmente, é possível encontrar contas que pagam mais de 4% ao ano, acima da inflação anual de 3%.

“Depois de converter suas moedas, deposite-as em uma conta de alto rendimento e faça com que elas realmente rendam”, orienta Alvin Carlos, planejador financeiro certificado da District Capital Management. “Pequenos hábitos — como separar o troco, consolidar contas antigas ou vender itens que não usa — podem se somar surpreendentemente rápido.”

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