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Europa quer opinar no plano de paz para a Ucrânia

Publicado ter, 18 fev 2025 • 9:48 AM GMT-0300 | Atualizado há 3 dias

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Redação CNBC

Rússia Ucrânia

Rússia Ucrânia

Foto: REUTERS/Sofiia Gatilova

Enquanto os EUA fizeram uma pausa nas grandes mudanças nas políticas governamentais e em sua burocracia, do outro lado do Atlântico, a Europa entrou em ação para garantir um lugar para o continente nesta nova ordem mundial.

Na última segunda-feira (17), líderes europeus se reuniram rapidamente em Paris para discutir planos de paz para a Ucrânia, após serem deixados de fora das negociações lideradas pelos EUA, que começam nesta terça-feira (18), entre Washington e Moscou sobre a guerra entre Rússia e Ucrânia, que já dura quase três anos.

A reunião dos líderes europeus aconteceu um dia após a conclusão da Conferência de Segurança de Munique, que ocorreu de 14 a 16 de fevereiro. Na cúpula de defesa, a presidente da União Europeia, Ursula von der Leyen, deu luz verde aos estados-membros para aumentarem os gastos com defesa, enquanto o secretário-geral da OTAN, Mark Rutte, disse que a Europa precisa fazer mais se quiser ser ouvida pelos EUA.

No entanto, os investidores claramente receberam a mensagem sobre o aumento dos gastos com defesa. As ações das empresas de defesa da Europa dispararam na segunda-feira, levando o índice regional Stoxx 600 da Europa a atingir outro recorde histórico — mesmo com as crescentes preocupações de que o continente pode não estar envolvido nas negociações de mais alto nível.

Reunião de emergência da Europa

Líderes europeus se reuniram na última segunda-feira (17), em Paris, para uma cúpula de emergência, organizada de forma rápida pelo presidente francês Emmanuel Macron, após a aparente exclusão da Europa da mesa de negociações nas conversas de paz entre Rússia e Ucrânia, lideradas pelos EUA.

Washington e Moscou se reunirão esta semana na Arábia Saudita. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, no entanto, disse na segunda que “a Ucrânia não participará. A Ucrânia não sabia nada sobre isso.”

Ações de defesa da Europa disparam

Na segunda-feira, o índice Stoxx Europe Aerospace & Defense atingiu um recorde, e as ações de empresas de defesa da Europa, como Renk Group e Saab, dispararam.

O aumento foi impulsionado pela presidente da União Europeia, Ursula von der Leyen, que afirmou na Conferência de Segurança de Munique que os estados-membros poderão aumentar seus gastos com defesa e segurança sem violar as regras do bloco sobre o déficit orçamentário.

Outro recorde para o Stoxx 600

Os mercados dos EUA estavam fechados na segunda-feira devido ao feriado do Dia dos Presidentes. O índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 0,54%, recuperando o terreno perdido na última sexta-feira (14), e fechando em outro recorde histórico de 555,42 pontos.

Os rendimentos dos títulos do Reino Unido e da zona do euro aumentaram amplamente, enquanto os traders avaliavam o potencial de maiores gastos nacionais com defesa após a Conferência de Segurança de Munique.

Termos relacionados a Trump nas chamadas de lucros

As empresas dos EUA estão enfrentando crescentes perguntas sobre como as políticas do presidente dos EUA, Donald Trump, em comércio internacional, imigração e diversidade afetarão os negócios.

Uma análise da CNBC mostra que palavras relacionadas a esses temas estão aparecendo cada vez mais nas chamadas de lucros das empresas listadas no S&P 500.

Ações para vender: Wolfe Research

Os principais índices dos EUA terminaram a semana passada no verde, perto de seus recordes históricos. Além disso, essa alta não é liderada pelas ações de tecnologia desta vez, sinalizando uma recuperação mais ampla, como observa Bob Pisani, da CNBC.

Em meio a essa alta, algumas ações podem estar sobrevalorizadas, tornando-se alvos primários para investidores venderem a descoberto, conforme a Wolfe Research.

Em uma série de entrevistas na Cúpula de Ação de Inteligência Artificial da França, líderes de várias grandes empresas de tecnologia disseram à CNBC que o surgimento do DeepSeek demonstra que a China não pode ser descartada como um jogador sério quando se trata de inovação em IA.

“Imagine se houvesse somente dois países no mundo que poderiam gerar eletricidade em grande escala. É assim que você deve pensar sobre isso”, disse Chris Lehane, diretor de assuntos globais da OpenAI, à CNBC.

Ainda assim, os chefes de tecnologia concordaram amplamente que, embora a descoberta do DeepSeek mostre que a China está mais avançada na corrida global por IA do que se pensava anteriormente, a ameaça que ela representa para a OpenAI ainda é limitada por enquanto.

“Eu acho que a resposta curta que todos devem ter é: o jogo está em andamento — mas os grandes modelos ainda são muito importantes”, disse Reid Hoffman, cofundador do LinkedIn e parceiro da firma de venture capital Greylock Partners, à CNBC.

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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.

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