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EXCLUSIVO: Corte de juros nos EUA abre espaço para valorização do real, avalia economista
Publicado 29/10/2025 • 16:01 | Atualizado há 2 horas
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Publicado 29/10/2025 • 16:01 | Atualizado há 2 horas
KEY POINTS
O corte de 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros dos Estados Unidos terá impacto limitado na política monetária brasileira, mas poderá afetar o câmbio, afirmou o economista Otto Nogami, sócio da Nogami Economia & Estratégias e professor do Insper, em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC.
“A influência é praticamente nula sobre a política de juros, porque o momento inflacionário brasileiro é totalmente diferente do americano. Mas pode haver reflexo no fluxo de capitais”, disse. “Se houver entrada de capital estrangeiro mais forte, nossa moeda tende a se valorizar, e isso vem num momento oportuno, já que no fim do ano costuma haver uma saída maior de dólares.”
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Para o especialista, a decisão do Fed reflete a incerteza provocada pelo atual shutdown e pela escassez de dados econômicos: “A principal razão está ligada exatamente a esse momento de shutdown que os EUA estão vivendo, porque à medida que você não tem informações completas, isso acaba abrindo uma brecha para que o Fed possa acomodar eventuais interesses políticos”.
Segundo ele, a autoridade monetária age com cautela diante da falta de dados mais consistentes sobre inflação e emprego.
Nogami ponderou que teria adotado uma postura mais conservadora diante do cenário inflacionário e dos efeitos ainda imprevisíveis das tarifas americanas. “Apesar dessa inflação moderada, a gente não pode esquecer os efeitos do tarifaço sobre vários setores da economia norte-americana. À medida que o CPI começar a incorporar integralmente esses efeitos, essa tendência de moderação pode se reverter”, afirmou.
Ele destacou que a redução dos juros pode gerar um dilema para o Federal Reserve, ao mesmo tempo em que estimula a economia e pressiona os preços. “À medida que você reduz a taxa de juros, a demanda tende a aumentar. E o grande problema é o lado da oferta: o produtor americano hoje é mais cauteloso, não responde tão rapidamente como no passado. Se o setor produtivo não tiver capacidade de resposta imediata, esse desequilíbrio pode se refletir sobre os preços no curto prazo”.
O economista também apontou indícios de influência política na decisão do banco central americano. “A pressão estava sendo muito grande. A partir do momento em que surge essa brecha em função do shutdown, talvez eles politicamente enxergaram esse caminho para, pelo menos num curto prazo, acomodar interesses”, afirmou. “Não é exatamente uma decisão política, mas há, sim, uma influência política na condução da política monetária norte-americana”.
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