Favorito à presidência da Coreia do Sul defende revisão de prazo para acordo comercial com os EUA
Publicado 25/05/2025 • 15:47 | Atualizado há 5 horas
Especialistas dizem quanto dinheiro em espécie você deve carregar na carteira
Médica descobre “nutriente da longevidade” e revela o alimento que consome todos os dias para manter a saúde em dia
Por que o primeiro-ministro do Reino Unido segue impopular mesmo após vitórias importantes?
Comida ‘ruim’ e segurança ‘frouxa: os bastidores do jantar de US$ 148 milhões do memecoin de Trump
Chances de recessão aumentaram depois que Trump aumentou as tensões comerciais, diz investidor
Publicado 25/05/2025 • 15:47 | Atualizado há 5 horas
KEY POINTS
Lee Jae-myung, candidato presidencial do Partido Democrático da Coreia do Sul (DPK), se prepara para o segundo debate televisionado da próxima eleição presidencial em Seul, em 23 de maio de 2025.
KIM HONG-JI / POOL / AFP
O candidato favorito à presidência da Coreia do Sul, Lee Jae-myung, defendeu neste domingo (25) que o prazo para a conclusão de um acordo comercial com os Estados Unidos seja reconsiderado.
Segundo ele, é necessário buscar um entendimento benéfico entre os dois países, diante das negociações sobre tarifas impostas pelo governo do presidente Donald Trump.
“O prazo precisa ser repensado. A diplomacia deve beneficiar ambos os lados. Se apenas um se favorece enquanto o outro sofre, isso não é diplomacia. É pilhagem”, afirmou Lee em coletiva de imprensa, segundo informações da Reuters.
As tratativas comerciais entre Seul e Washington representam um dos principais desafios para o vencedor da eleição presidencial marcada para 3 de junho. O pleito foi antecipado após o impeachment do então presidente Yoon Suk-yeol, destituído do cargo por decretar brevemente lei marcial em dezembro passado.
As duas nações afirmam que pretendem concluir um pacote de medidas sobre tarifas e cooperação econômica até 8 de julho. No entanto, autoridades sul-coreanas já indicaram que o calendário pode ser adiado devido ao processo eleitoral. “Não há muito tempo”, reconheceu Lee.
Líder nas pesquisas de opinião, com 45% das intenções de voto, segundo levantamento da Gallup Korea divulgado na última sexta-feira, Lee representa o Partido Democrático da Coreia, principal força de oposição. Ele está à frente do conservador Kim Moon-soo, ex-ministro do Trabalho do governo Yoon, que tem 36% de apoio.
Na entrevista, Lee também prometeu ações imediatas para estimular a economia sul-coreana, caso seja eleito. Ainda segundo o veículo, ele defendeu a elaboração de um orçamento suplementar para impulsionar o crescimento no curto prazo e disse que criará uma força-tarefa dedicada ao combate à desaceleração econômica.
“Vou preparar rapidamente medidas econômicas viáveis e responder ativamente à recessão, com a determinação de superá-la”, afirmou.
Na agenda externa, o candidato criticou a postura de confronto adotada por Yoon em relação à Coreia do Norte, alegando que a escalada de tensões afetou a economia e afastou investidores estrangeiros. “Devemos manter nossas capacidades defensivas e a aliança com os EUA, mas também buscar caminhos para o diálogo e a coexistência”, disse.
Questionado sobre a queda na sua vantagem em relação ao adversário, Lee se disse confiante. “Acredito que o povo sul-coreano não escolherá aqueles que participaram ou apoiaram a insurreição”, declarou, em referência às acusações criminais contra Yoon pelo episódio da lei marcial.
—
📌 ONDE ASSISTIR AO MAIOR CANAL DE NEGÓCIOS DO MUNDO NO BRASIL:
🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais
🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562
🔷 ONLINE: www.timesbrasil.com.br | YouTube
🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, TCL Channels, Pluto TV, Roku, Soul TV, Zapping | Novos Streamings
Mais lidas
Após breve queda do X, Musk diz que vai retomar o foco nos negócios
Suspensão de exportações de frango deve aliviar IPCA em até 0,10 pp nos próximos meses
Warren Buffett vai se aposentar como CEO, mas ainda planeja ir ao escritório: "Não vou ficar em casa assistindo novela"
Economia é importante, mas não é o único fator que vai definir o resultado da eleição, diz Haddad
Chefe da UE promete avançar nas negociações comerciais após 'boa conversa' com Trump