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Flotilha para Gaza, com Greta Thunberg e Thiago Ávila, denuncia ataque de drone na Tunísia

Publicado 09/09/2025 • 12:42 | Atualizado há 6 horas

KEY POINTS

  • Flotilha Global Sumud denuncia ataque de drone a barco em porto da Tunísia; autoridades locais negam versão.
  • O navio atingido levava dirigentes da missão a Gaza; incêndio causou danos, mas tripulação saiu ilesa.
  • A flotilha reúne 20 barcos de 44 países e deve zarpar nesta quarta (11), apesar de atrasos climáticos.

Reprodução/Redes Sociais.

Flotilha denuncia ataque de drone na Tunísia antes de partir para Gaza com ajuda humanitária.

A Flotilha Global Sumud (GSF) afirmou nesta terça-feira (9) que um de seus barcos foi atingido por um drone no porto de Sidi Bou Said, na Tunísia. A embarcação busca romper o bloqueio naval israelense e levar ajuda humanitária à Faixa de Gaza. O barco de bandeira portuguesa, que transportava o comitê de direção da missão, sofreu danos após um incêndio no convés e no depósito, mas os seis tripulantes saíram ilesos.

O Ministério do Interior e a Guarda Nacional da Tunísia rejeitaram a versão, alegando que “não há evidências de drones na área” e que a explosão teria começado dentro da própria embarcação. Em comunicado, a flotilha reiterou que atos de intimidação “não deterão a missão pacífica de solidariedade ao povo palestino”.

Reprodução/Redes Sociais.
Grupo internacional desafia bloqueio de Israel e mantém saída rumo a Gaza nesta quarta (11).

Um vídeo divulgado pelo grupo mostra um clarão atingindo o barco, seguido de fumaça. Testemunhas relataram ver um objeto luminoso antes da explosão.

A flotilha, composta por cerca de 20 embarcações apoiadas por delegações de 44 países e figuras como a ativista Greta Thunberg e o brasileiro Thiago Ávila, chegou à Tunísia no fim de semana e deve partir rumo a Gaza nesta quarta-feira (11), após atrasos por condições climáticas. Em junho, Israel já havia apreendido outro barco da iniciativa, alegando propaganda em favor do Hamas.

Reprodução/Redes Sociais.
Barco da missão sofreu danos após explosão; Tunísia contesta versão e fala em incêndio interno.

Desde 2007, Israel mantém bloqueio terrestre e naval sobre Gaza, justificando que busca impedir a entrada de armas. O cerco foi reforçado após os ataques do Hamas em 7 de outubro de 2023, que deixaram 1.200 mortos em Israel e cerca de 250 sequestrados. A ofensiva militar israelense matou mais de 64 mil palestinos, segundo autoridades locais, e a ONU alertou que 500 mil habitantes vivem em situação de fome “catastrófica”.

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