FMI alerta para riscos globais e cobra resposta com reformas e apoio a países vulneráveis
Publicado 27/04/2025 • 08:32 | Atualizado há 11 horas
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Publicado 27/04/2025 • 08:32 | Atualizado há 11 horas
KEY POINTS
FMI.
A sign advertising the International Monetary Fund/World Bank Spring Meetings is seen outside the IMF headquarters in Washington, DC, on April 17, 2025. The World Bank and International Monetary Fund's (IMF) Spring Meetings kick off on April 14, with the Bank keen to promote its agenda to drive job creation in developing and emerging market economies. (Photo by Jim WATSON / AFP)
Em comunicado divulgado após a 51ª Reunião do Comitê Monetário e Financeiro Internacional (IMFC), o Fundo Monetário Internacional (FMI) avaliou que a economia global atravessa um “momento pivotal”, marcado pela intensificação das tensões comerciais, o que tem gerado “incerteza elevada, volatilidade nos mercados e riscos ao crescimento e à estabilidade financeira”.
O texto, liderado por Mohammed Aljadaan, presidente do IMFC, alerta para uma desaceleração do crescimento mundial no curto prazo, com riscos negativos em ascensão.
Leia também: Alta incerteza global dificulta política monetária e pressiona BCs, diz dirigente do FMI
Os integrantes do Comitê reconheceram que conflitos geopolíticos e transformações estruturais, como a digitalização e as mudanças climáticas, impõem desafios adicionais. “Guerras e conflitos impõem um pesado custo humanitário e econômico”, afirmaram. Ainda assim, reforçaram que o FMI não é o fórum apropriado para tratar de questões de segurança, que devem ser debatidas em outras esferas.
Como resposta aos riscos, o grupo defendeu reformas fiscais e estruturais que estimulem o crescimento liderado pelo setor privado.
“Ajustes fiscais devem ser conscientes dos impactos distributivos e apoiados por um plano crível de consolidação em médio prazo”, disseram. Os bancos centrais, por sua vez, seguem comprometidos com a estabilidade de preços, ajustando as políticas conforme os dados disponíveis.
O FMI também reiterou a importância de apoiar países vulneráveis, especialmente economias de baixa renda e afetadas por conflitos. “Reafirmamos nosso compromisso em tratar vulnerabilidades da dívida de forma eficaz”, afirmou o comitê, citando avanços no Marco Comum do G20 para reestruturações.
Em relação à governança do Fundo, o IMFC manifestou apoio à ampliação das cotas, como forma de fortalecer a instituição e garantir maior representatividade às economias emergentes. “O realinhamento das cotas deve refletir melhor o peso dos países na economia global”, disseram.
O encontro foi encerrado com a reafirmação do papel do FMI como “conselheiro confiável” em um cenário internacional desafiador. A próxima reunião do IMFC está marcada para outubro.
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