Bilionário Ken Griffin chama tarifas de “imposto dolorosamente regressivo”, que atinge com força a classe trabalhadora
Publicado 07/05/2025 • 20:53 | Atualizado há 12 horas
Disney anuncia parque temático e resort em Abu Dhabi
Disney supera estimativas com avanço inesperado no streaming
Divisão de TV cabo e digital da Comcast será chamada de Versant
Ações da Novo Nordisk sobem após empresa prever queda nas vendas de versões genéricas do Wegovy
Por que os mercados indianos não se intimidam com os ataques contra o Paquistão
Publicado 07/05/2025 • 20:53 | Atualizado há 12 horas
KEY POINTS
Ken Griffin, fundador e CEO do fundo de hedge Citadel
Wikipedia
O bilionário Ken Griffin, fundador e CEO do fundo de hedge Citadel, afirmou que a classe trabalhadora americana sofrerá o impacto das tarifas punitivas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre os parceiros comerciais do país.
“As tarifas atingem com mais força o bolso dos americanos trabalhadores”, disse Griffin no programa “Closing Bell” da CNBC nesta quarta-feira (7). “É como um imposto sobre vendas para o povo americano. Vai atingir aqueles que trabalham mais para sobreviver. Esse é o meu grande problema com tarifas. É um imposto dolorosamente regressivo”.
Trump implementou tarifas altas sobre importações no mês passado, desencadeando oscilações extremas em Wall Street. Posteriormente, o presidente anunciou uma pausa de 90 dias em grande parte do aumento, exceto para a China, enquanto a Casa Branca buscava fechar acordos com os principais parceiros comerciais. Trump impôs tarifas de 145% sobre produtos chineses importados este ano, levando a China a impor tarifas retaliatórias de 125%.
Griffin, cujo fundo de hedge administrava mais de US$ 65 bilhões no início de 2025, votou em Trump e era um mega-ator para os políticos republicanos. Mas ele também criticou a política comercial de Trump, dizendo que ela corre o risco de manchar a “marca” dos Estados Unidos e seu mercado de títulos públicos.
“A razão pela qual os eleitores americanos elegeram o presidente Trump foi por causa das políticas econômicas fracassadas de Joe Biden e do choque inflacionário que reduziu a renda real de todas as famílias americanas”, disse Griffin. “O presidente realmente precisa se concentrar em controlar a inflação, porque acho que ela está em primeiro plano, o principal fator que os eleitores americanos vão considerar quando se tratar desta eleição de meio de mandato”.
Leia mais:
Trump nega estar aberto a reduzir tarifas à China antes das negociações comerciais: “não”
China diz que EUA pediram reunião comercial na Suíça
O titã de Wall Street disse que há um risco “modesto” de estagflação, já que tarifas mais altas criam pressões inflacionárias e desaceleram a economia. Ele disse que a trajetória da economia depende em grande parte de como a política econômica de Trump se desenvolve.
Conforme exposto pelo Secretário do Tesouro, Scott Bessent, o programa econômico de Trump adota uma abordagem tripla: comércio, cortes de impostos e desregulamentação.
“A questão é: será que todos os três se unirão para nos proporcionar o crescimento de que precisamos em nossa economia?”, perguntou Griffin. “Essa é a verdadeira questão que enfrentaremos nos próximos dois anos”.
—
📌 ONDE ASSISTIR AO MAIOR CANAL DE NEGÓCIOS DO MUNDO NO BRASIL:
🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais
🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562
🔷 ONLINE: www.timesbrasil.com.br | YouTube
🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, TCL Channels, Pluto TV, Soul TV, Zapping | Novos Streamings
Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
Mais lidas
Brazilian Week 2025 tem cobertura especial no maior canal de negócios do país
Fumaça preta: primeira votação desta quinta (8) segue sem definição de um novo papa
Reino Unido deve se tornar o primeiro país a assinar um acordo comercial com os EUA, relata The New York Times
Justiça barra assinatura da compra do Banco Master pelo BRB
Bolsas da Ásia fecham em alta modesta, de olho em negociações tarifárias com EUA